quinta-feira, 31 de março de 2011

Sarau Poemação homenageia o poeta Menezes y Morais na próxima terça-feira


Qui, 31 de Março de 2011 12:44
Foto: Ivaldo Cavalcante

O poeta e jornalista José Menezes de Morais, é o grande homenageado da 16ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação, que acontece na próxima terça-feira, 5, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, 2º andar. Na oportunidade será lançada a antologia poética Fincapé, do Coletivo de Poetas, organizada por Morais. Os poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio coordenam o evento que é gratuito e aberto ao público.
Menezes y Morais, como é conhecido, nasceu em Altos, Piauí. Radicado em Brasília desde 1980, lidera o movimento Coletivo de Poetas que existe há 19 anos e que realiza saraus em todo o Distrito Federal. Participou de várias antologias, entre as quais Poetas brasileiros (Vol. 1), Poemas (1990), Antologia da Nova Poesia Brasileira (1992), organizado por Olga Savary, Ibirapitanga (1994), A poesia piauiense no Século XX, organizado por Assis Brasil. É autor dos livros Laranja partida ao meio (1975), O suicídio da mãe terra (1980), Pássaros da terra com paisagem humana (1982), Diário da terra & cenas da cidade sitiada (1984), 1964 - poemas do sufoco (1986), A balada do ser e do tempo (1987), O livro das canções de amor & outros cantares de igual teor (1990), O rock da massa falida (1992), Na micropiscina da lágrima feliz (1999) e Por favor, dirija-se a outro guichê (2001).
Na programação do Poemação 16 constam ainda leitura de poemas da antologia Fincapé pelos membros do Coletivo de Poetas, sorteio de livros para a plateia e a apresentação musical com Aloísio Brandão, Nonato Veras e outros. O Sarau é realizado na primeira terça-feira do mês com o objetivo de privilegiar a poesia brasiliense, visando a II Bienal Internacional de Poesia de Brasília (II BIP), que será realizada no período de 14 a 17 de setembro de 2011.

POEMAÇÃO 16 (Sarau Videoliteromusical) - Recital de poesia, música, teatro e vídeo em homenagem ao poeta Menezes y Morais. Lançamento da antologia Fincapé, do Coletivo de Poetas. No Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), 5 de abril, 3ª, às 19h. Coordenação e informações: Marcos Freitas e Jorge Amâncio. Entrada franca.

http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/522-sarau-poemação-homenageia-o-poeta-menezes-y-morais-na-próxima-terça-feira

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sebastião Tapajós, no Clube do Choro


Dias 30 e 31 de Março e 01 de Abril de 2011

Paraense de Santarém, Sebastião Tapajós começou a estudar violão aos nove anos de idade, tendo o pai como professor. Mudou-se para Belém e depois para o Rio de Janeiro, continuando os estudos de violão clássico. Em 1964 foi para Portugal, onde se formou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. Estudou na Espanha com o famoso mestre Emilio Pujol, formando-se no Instituto de Cultura Hispânica.

Depois de completar os estudos, voltou ao Brasil para iniciar a carreira de concertista. O impulso decisivo à sua carreira veio com a execução de uma obra-prima de Villa-Lobos, o Concerto para Violão e Pequena Orquestra, com a Orquestra Sinfônica Nacional no Teatro Municipal do Rio. A partir daí seguiram-se inúmeros convites para concertos no Brasil e no exterior.

Nos anos seguintes, Tapajós mergulhou cada vez mais na música brasileira, tanto como compositor quanto como intérprete, pesquisando ritmos e temas populares e folclóricos. Essa pesquisa lhe possibilitou gravar vários discos exclusivamente de composições próprias, vazadas em um idioma musical genuinamente brasileiro. Mas nunca deixou de tocar composições de Tom Jobim, Baden Powell, João Pernambuco e Astor Piazzolla. Da mesma forma, continuou a exercitar seu lado de solista clássico, interpretando peças de Villa-Lobos, Agustin Barrios, Antonio Lauro e Guido Santórsola.

Sebastião Tapajós é hoje um músico consagrado na Europa, onde já se apresentou inúmeras vezes. Na Alemanha, seu CD Guitarra Criolla foi eleito disco do ano de 1982. Ao longo da carreira, ele já gravou mais de 50 discos e recebeu mais de 20 prêmios, tendo sido eleito melhor músico brasileiro em 1992 pela Academia Brasileira de Letras. Tocou com Gerry Mulligan, Astor Piazzolla, Oscar Peterson, Paquito D'Rivera, Zimbo Trio, Maurício Einhorn e Hermeto Pascoal.

O estilo de Sebastião Tapajós é vigoroso e incisivo, e o som que tira do instrumento é cheio e encorpado. Ele gosta de utilizar efeitos percussivos, variações de timbre, sons harmônicos e repetição ritmada de acordes em ostinato. O show que faz no Clube do Choro de Brasília tem a participação especial de Henrique Neto, no violão de sete cordas, e Rafael dos Anjos, no violão de seis.

As apresentações acontecem dias 30 e 31 de Março e 01 de Abril de 2011 – Quarta, Quinta e Sexta-Feira a partir das 21:00 horas. Ingressos a R$20,00(inteira) e R$10,00(meia).

Fonte: http://www.clubedochoro.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=558:sebastiao-tapajos&catid=37:clube-do-choro-do-brasil&Itemid=27

sábado, 26 de março de 2011

É preciso mudar o modelo

ALFREDO MANEVY
A autorização do Ministério da Cultura para Maria Bethânia captar recursos reacendeu discussão sobre o papel das verbas oficiais para a cultura. No varejo, o debate abriu espaço para teses do arco da velha, como a proposta de extinção do Ministério da Cultura ou o linchamento e culpabilização da artista.
Na verdade, Bethânia foi vítima da ilegitimidade da lei tal como ela se apresenta hoje. O debate foi positivo no fim: consolidou a percepção de que o sistema tem distorções e que, no lugar de crucificar uma artista fundamental, a modernização da legislação é o melhor caminho.
A renúncia fiscal é dinheiro público, aponta o Tribunal de Contas da União. Integrante do Orçamento, a previsão de renúncia é finita e contabilizada, embora de difícil controle e acompanhamento. Logo, é justo discutir os critérios de sua distribuição.
O papel do Estado no apoio à cultura é fundamental para a democracia e para o desenvolvimento econômico. A percepção precoce dessa importância está na raiz tanto da política cultural francesa como da organização do cinema americano como indústria.
Não se trata de argumento estatista: mesmo os países emblemas do liberalismo compreenderam que a política cultural é decisiva na globalização. Para o Brasil, a política cultural é central para diminuir a desigualdade, para a qualidade na educação, para a ampliação do acesso a leitura, museus e cinema.
Mas a legislação precisa ser renovada. No caso da Lei Rouanet, o MinC apresentou um diagnóstico: só 3% dos proponentes captam mais da metade de toda renúncia, contemplando poucos artistas.
A almejada parceria público-privado não ocorre: 95% do montante geral é oriundo de renúncia fiscal, e não se estabeleceu um genuíno empresariado cultural: ao contrário, aumentou a dependência. Do dinheiro público disponível para a cultura, a renúncia fiscal predomina, o que dificulta planejamento e metas de longo prazo.
Os números de exclusão de cinema e museus continuaram assombrosos, um quadro em que milhões de brasileiros estão apartados do consumo de bens culturais, segundo dados do IBGE.
Depois de anos de discussão com a sociedade brasileira, o projeto de lei nº 6.722/2010 (Procultura) foi enviado pelo governo Lula ao Congresso Nacional em janeiro de 2010. Lá tramita e já foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
Por meio de um pacto que produzimos, governo, artistas, instituições e patrocinadores concordaram em aumentar o dinheiro das próprias empresas no custeio. A nova lei equaliza a renúncia fiscal a partir de critérios que permitem compor de forma racional o dinheiro público e privado.
Cria mecanismos de desconcentração e valorização do mérito e estabelece fundos de apoio direto a artistas, adotando uma grade de critérios para avaliar a necessidade de dinheiro público, projeto a projeto. A nova lei estimulará a boa convivência entre democratização e meritocracia.
Quanto ao medo de "dirigismo", a sociedade brasileira já possui instituições públicas com credibilidade na análise de projetos, sem ameaçar a liberdade de expressão.
Nossa democracia está madura e vigilante para barrar eventuais abusos. A pesquisa científica produzida na universidade brasileira, produto da subjetividade, é avaliada e financiada pelo Estado; ninguém reclama de dirigismo e o sistema funciona. Logo, transformar esse modelo não só é possível: é imprescindível. Basta aprovar o projeto que está no Congresso.

ALFREDO MANEVY, doutor em audiovisual pela USP, foi secretário-executivo do Ministério da Cultura (2008-2010).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Atrito, novo livro de Jurandir Barbosa


Já a venda o novo livro, de Jurandir Barbosa.
ATRITO é uma seleção de mais de 80 poemas.
R$ 20,00 e entrega grátis para todo o Brasil.
Aquisição e mais informações:
www.jurandirbarbosa.blogspot.com

quinta-feira, 24 de março de 2011

Anand Rao musica poemas do público e de poetas num pocket show gratuito na Livraria Cultura


A Livraria Cultura do Casa Park Shopping Center em Brasília apresenta neste sábado, dia 26 de março, às 17 h em ponto, gratuitamente, um procket show onde o músico Anand Rao (www.anandraobr.com) vai musicar poemas, falas, textos, prosa na frente de todos durante 45 minutos.

Anand Rao musicou nomes nacionais como Capinejar, Artur Gomes, Menezes Y Morais, Turiba, Nicolas Behr, Daniel Pedro, Vania Diniz, Elias Daher, Jorge Amancio, entre outros. Dono de uma facilidade espetacular para a musicalização de textos, tem lançado CDs a cada show, pois, as músicas de todos os shows são feitas na hora na frente de todos, gravadas digitalmente, mixadas e são lançados lotes de 10 Cds que são vendidos por um preço determinado para o poeta musicado e este revende o produto por quanto desejar. Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2011, Anand Rao musicou quase 20 poetas lançando quase 10 Cds.

No início estudou harmonia com Luciano Fleming, depois, seguiu como auto-ditada. Tem como influencias principais Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Ravi Shankar, Pat Metheny e Milton Nascimento. Realiza workshops de composição musical em feiras de livro pelo Brasil, vai a Montreux e Nova York uma vez por ano e cada dia mais aprimora sua audição musical.

Neste show, com duração de apenas 45 minutos, ele convidou alguns poetas como Carla Andrade, Lucimar Rodrigues, Vânia Diniz, Presidente da Academia de Letras do Brasil seccional Brasília, Jorge Amancio criador, junto com Marcos Freitas, do Projeto Poemação, Daniel Pedro ex-integrante do grupo Tribo das Artes, Elias Daher Presidente do Sindicato de Escritores do Distrito Federal e Fernando Freire um dos poetas mais atuantes do facebook.

A produção do espetáculo é de Henrique Inácio.
Fonte – Assessoria de Imprensa – Anand Rao Multiempreendimentos

quarta-feira, 23 de março de 2011

Lançamento do livro "O engenho da loucura", de Vicente Sá


Por Ascom T-Bone
10 de março de 2011

No próximo dia 24, o poeta, escritor, compositor, roteirista e sócio-freqüentador de bares e bibliotecas, Vicente Sá reunirá os amigos para lançamento do seu sétimo livro, “O engenho da loucura”.

Em Brasília desde 1968, Vicente Sá nasceu em Pedreiras, no Maranhão, cresceu em Brasília e, segundo ele, adotou e foi adotado pela cidade. Como letrista, já teve suas músicas gravadas por Liga Tripa, Célia Porto, Aloísio Brandão e Goya, entre outros. Atualmente tem vários parceiros músicos na cidade, como Sérgio Duboc, Aldo Justo, Flávio Faria, Goya, Aloisio Brandão e Lucina. Para se sustentar, trabalha também como jornalista e roteirista, mas se considera principalmente e essencialmente poeta.

Durante o lançamento haverá homenagem de vários músicos conhecidos de Brasília ao poeta Vicente Sá, entre eles: Aldo Justo; Aloísio Brandão; Caloro; Flávio Faria; Gadelha Neto; Goia; Liga Tripa; Nonato Veras; Paulo D’Jorge; Sérgio Duboc; Renato Matos; Toninho Alves; Túlio Borges; Célia Porto e Renio Quintas.

Vicente Sá é porta-voz do Movimento Viva Arte.

Informações:Horário: A partir das 19 horas
Autógrafos e show musical de parceiros do poeta com leitura de poemas pelo autor.
Vicente Sá: vicentesa2002@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Fonte: http://www.t-bone.org.br/

terça-feira, 22 de março de 2011

Poemação XVI - Lançamento da Antologia Fincapé - Coletivo dos Poetas


 

A Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o décimo sexto POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense, visando à II Bienal Internacional de Poesia de Brasília, a ser realizada em 2011.
O Poemação 16 faz uma homenagem ao poeta Menezes y Morais, organizador da Antologia Fincapé, do Coletivo de Poetas, movimento poético brasiliense criado por Menezes em 1990, com o seu lançamento às 19 horas na Biblioteca Nacional de Brasília.
O Fincapé é a sexta antologia do Coletivo dos Poetas. Poemas (1990), Contos (1990), Outros Poemas (1992), Ibirapitanga (1994) e Mais Uns (1997) são as cinco anteriores.
Traz 43 poetas radicados em Brasília com sua multiplicidade. “... esta antologia se encerra como uma vertente da nova poesia brasileira que nasce para encantar, para deleitar e, como os homens são diversos, ela também, por capricho, se faz diversa. E aí vem o alento: A poesia tem sete vidas, não morre – e viva a poesia.” Escreveu o crítico literário pernambucano radicado em Brasília, Mauricio Melo Júnior.
Os Fincapés: Aloísio Brandão, Antonio Miranda, Adão Paulo Oliveira, Alceu Brito Corrêa, Almira Rodrigues, Anabe Lopes, Basilina Pereira, Carlos Augusto Cacá, Carla Andrade, Chico Pôrto, Cristina Bastos, Chico Castro, Donne Pitalurgh, Edmilson Figueiredo, Ézio Pires, Francisco K, Geisa Gonzaga, Herbert Lago Castelo Branco, Hilan Bensusan, Helvídio Nunes de Barros Neto, Ivan Silveira Braga, Isolda de Sousa Marinho, Jorge Amâncio, Jorge Antunes, José Edson dos Santos, José Roberto da Silva, Lourdes Teodoro, Marcos Freitas, Mariana Matias, Marta Peres, Menezes y Morais, Nicolas Behr, Noélia Ribeiro, Nonato Veras, Nando Potyguara, Paulo Roberto Miranda, Reginaldo Gontijo, Salomão Sousa, Sids Oliveira, Solymar Cunha, Wélcio de Toledo, Yonaré Flávio de Melo, membros do Coletivo de Poetas apresentarão seus poemas da Antologia Poética Fincapé dia 5 de abril das 19:00 as 21:00 horas no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília.
A parte musical ficará a cargo dos músicos fincapés Aloísio Brandão, Nonato Veras e outros. A plateia tem a vez de mostrar seus poemas e, ao final, sorteio de livros para os presentes ao Poemação dezesseis. O Sarau Poemação é realizado todas as primeiras terças feiras do mês, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

POEMAÇÃO 16
Homenagem a Menezes de Morais
Um sarau videoliteromusical
Lançamento da Antologia Poética Fincapé – Coletivo dos Poetas
Participantes: Os Fincapés
Local: Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola
Auditório - 2° andar
Dia: Terça Feira
5 de abril de 2011
Horário: das 19 às 21 horas

ESTACIONAMENTO FÁCIL ATRAS DA BIBLIOTECA NACIONAL DE BRASÍLIA (entre a biblioteca e o antigo Touring)

III Conferência de Cultura do DF


A Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal convocou a III Conferência de Cultura com o objetivo de abrir espaço de diálogo entre o governo e a sociedade civil para a apresentação de subsídios com vistas à formulação das Políticas Públicas de Cultura do Distrito Federal e constituir os instrumentos adequados para pactuar suas ações.

As 47 Pré-conferências de Cultura previstas em todo o Distrito Federal tem como objetivo discutir a política cultural para as 30 cidades no biênio 2012/2013. Ao todo acontecem 30 conferências regionais, 14 setoriais e três livres reunindo representantes do movimento cultural e interessados. Até o dia 14 de março foram realizadas 10 pré-conferências com participação de 602 pessoas, tendo sido eleitos até o momento 60 delegados e oito Conselhos Regionais de Cultura.

Os delegados eleitos participarão da III Conferência de Cultura do DF a ser realizada nos dias 1º, 2 e 3 de maio, em Brasília. O seu objetivo é apresentar propostas para o Plano de Cultura do Distrito Federal do biênio 2012/2013.
Além disso, os Conselhos Regionais de Cultura atuarão na priorização de ações nas 30 cidades do DF em articulação com as Administrações Regionais e a Secretaria de Cultura do DF.

Ao lado de artistas e setores da sociedade, o secretário de cultura, Hamilton Pereira,tem participado das Pré-conferências e dito: “A Conferência de Cultura não é um evento, mas um processo de construção de políticas, de construção de instâncias efetivas de participação popular organizada. Ela deve ser estimuladora da ação organizada dos cidadãos é por isso que ela é tão importante pra nós, é por isso que ela tem que acontecer com a representatividade que ela tem obtido nas 30 cidades”.
A coordenação da III Conferência de Cultura do DF reforça que “a proposta visa estabelecer um novo padrão de relação com a sociedade, os movimentos culturais e artísticos, de maneira democrática, participativa e republicana”.

Maiores Informações
Núcleo de Políticas Culturais e Descentralização
Lília Diniz e Nelson Gilles
3325-6107
http://conferenciaculturadf.blogspot.com/

ProgramaçãoA programação das Pré-Conferências de Cultura do DF conta com apresentações culturais, propostas e reivindicações da sociedade, eleição de delegados e do Conselho Regional de Cultura. O evento dura em torno de cinco horas. Confira a agenda das próximas reuniões:

SEGUNDA-FEIRA (21/03):
PRÉ-CONFERÊNCIA DO SETORIAL DE DANÇA
LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)
HORÁRIO: Das 18 às 22hs

TERÇA-FEIRA (22/03):
PRÉ-CONFERÊNCIA LIVRE DOS PONTOS DE CULTURA
LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)
HORÁRIO: Das 18 às 22

QUARTA- FEIRA (23/03):
PRÉ-CONFERÊNCIA DO SETORIAL BIBLIOTECA, LIVRO E LEITURA
LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)
HORÁRIO: Das 18 às 22hs


QUINTA-FEIRA (24/03):
PRÉ-CONFERÊNCIA DO SETORIAL DE CULTURA DIGITAL
LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)
HORÁRIO: Das 18 às 22hs

SEXTA-FEIRA (25/03):
A Pré- Conferência LIVRE DE HIP HOP que estava agendada para este dia foi transferida para o dia 17 de abril e será realizada no Espaço Cultural Renato Russo (horário ainda não confirmado).
Caso haja alteração na agenda ou transferência de atividade para este dia (25/03), encaminharemos email avisando a todos.

SÁBADO (26/03):
PRÉ-CONFERÊNCIA REGIONAL DE ITAPOÂ
LOCAL: Escola Classe 01- Quadra 61 A.E DEL LAGO (AO LADO DO RESTAURANTE COM.)
HORÁRIO: Das 13 ás 18hs

DOMINGO (27/03):
PRÉ-CONFERÊNCIA REGIONAL DO VARJÃO
LOCAL: Estrada Parque Paranoá Norte Qd. 07 Lote: 03 Escola Classe Varjão 02
HORÁRIO: Das 8 às 12hs

Mais informações: http://www.sc.df.gov.br/?sessao=conteudo&idSecao=605&titulo=III-CONFERENCIA-DE-CULTURA-DO-DISTRITO-FEDERAL

sexta-feira, 18 de março de 2011

神奈川沖浪裏, Kanagawa oki nami ura


(solidário ao sofrimento do povo japonês)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lançamentos da Antologia Fincapé (Coletivo de Poetas)


Sumário, 5. Ficha técnica, 6. Dedicatória, 7. Vinte e um anos na estrada em direção à Poesia, 8-10. A Poesia não morreu, viva a poesia, por Maurício Melo Júnior, 12-13. Coletivo de Poetas, 14. Aloísio Brandão, 15. Antonio Miranda, 21. Adão Paulo Oliveira, 27. Alceu Brito Corrêa, 33. Ariosto Teixeira, 39. Almira Rodrigues, 45. Anabe Lopes, 51. Basilina Pereira, 57. Carlos Augusto Cacá, 63. Carla Andrade, 69. Chico Pôrto, 75. Cristina Bastos, 81. Chico Castro, 87. Donne Pitalurgh, 93. Edmilson Figueiredo, 99. Ézio Pires, 105. Francisco K, 111. Geisa Gonzaga, 117. Herbert Lago Castelo Branco, 123. Hilan Bensusan, 129. Helvídio Nunes de Barros Neto, 135. Ivan Silveira Braga, 141. Isolda de Sousa Marinho, 147. Jorge Amâncio, 153. José Roberto da Silva, 159. José Edson dos Santos, 165. Jorge Antunes, 171. Lourdes Teodoro, 177. Marcos Freitas, 183. Mariana Matias, 189. Menezes y Morais, 195. Marta Peres, 201. Nicolas Behr, 207. Noélia Ribeiro, 213. Nonato Veras, 219. Nando Potyguara, 225. Paulo Roberto Miranda, 231. Reginaldo Gontijo, 237. Salomão Sousa. 243. Solymar Cunha, 249. Sids de Oliveira, 255. Wélcio de Toledo, 261. Yonaré Flávio de Melo, 267.

Ficha técnicaCapa: Personagem Urgente, óleo e acrílico sobre tela, cada painel 200 X 150 cm., por Luiz de Alcântara. Quarta capa: Muro do Amor, por Luiz de Alcântara. Coordenação: Menezes y Morais. Coletivo de Poetas. Fotos: Chagas Silva, Josemar Gonçalves, Susana Dobal, Marcelo Lunieri, Rubens Rebouças, Sérgio Morais, Vanessa Silva, Edmilson Figueiredo, Raphael Mendes, Delmária Ferreira, arquivo dos poetas. Caricatura: Joanfi e Inez Woortmn. Obra do Coletivo de Poetas. Capas: Poemas, gravura de Fra. Filippo Lippi, Madona com o Menino; Outros Poemas, Sgreccia: A Árvore da Vida, mitologia pré-colombiana, acrílico sobre tela; Ibirapitanga, Glênio Bianchetti; Mais Uns, Resa (Luís Eduardo de Resende); Contos, Heloisa Gurgel. Thiago Sarandy deu uma força no scanner de algumas fotos de Fincapé.

terça-feira, 15 de março de 2011

Poesia para ver: Em pauta, as várias formas da palavra


Escritores brasilienses e espanhóis realizam encontro aberto ao público
Em pauta, as várias formas da palavra

Nahima Maciel
Publicação: 14/03/2011 09:42 Atualização: 14/03/2011 21:21

A poesia visual pode ter cara de objeto, performance e até uma arte gráfica ou animação. Ou pode apenas evocar imagens por meio de metáforas e combinações de palavras. Para confeccioná-la vale lançar mão de todos os recursos disponíveis, inclusive, e principalmente, os tecnológicos. O importante é não perder a postura poética, experimentar a linguagem, investigar as possibilidades estéticas da palavra. O formato não é novo — os concretistas brasileiros usaram e abusaram dos recursos nos anos 1950 — mas ainda rende boas experiências e é para falar sobre elas e conhecê-las que o espanhol Alfonso Hernandez organizou o encontro Poesia para se ver, que tem início nesta segunda-feira (14/3) no Instituto Cervantes.

PROGRAMAÇÃO:
Poesia para ver

Encontro de poesia com Alfonso Hernandez, Angélica Torres, Fred Maia, Marcos Freitas, Alicia Silvestre, Antonio Miranda e Nicolas Behr. De hoje a quinta, às 19h30, no Instituto Cervantes (707/907 Sul, Lote D). Entrada franca.
Programação completa:

* 14 de março (segunda-feira)
19h - Apresentação do livro “El Crucero”, de Alfonso Hernández (edição bilíngüe)
19h30 - Mesa redonda: Realidades Actuales En La Poesía Hispano-Brasileña
Participantes: Antônio Miranda, Angélica Torres, Alicia Silvestre, Alfonso Hernández, Fred Maia, Nicolas Behr e Marcos Freitas

* 15 de março (terça-feira), às 19h
Oficina de escritura: Visuais
Com Antônio Miranda e Marcos Freitas

A oficina trabalhará com a poesia visual, aquela poesia que é criada através de formas e que tem relação com o mundo real. Os participantes terão que criar seus próprios poemas segundo sua visão do mundo.

* 16 de março (quarta-feira), às 19h
Oficina de escritura: Viagens Siderais e Outros Sonhos
Com Angélica Torres e Alfonso Hernández

A oficina explora os sonhos para oferecer uma poesia de imagens através das palavras e dos relacionaremos com outras manifestações artísticas, como a pintura e o mundo da arte. Os participantes elaborarão seus próprios poemas e sonhos.

* 17 de março (quinta-feira), às 19h
Oficina de escritura: Mistérios Poéticos
Com Nicolas Behr e Alicia Silvestre

Mundos paralelos à experiência como poetas, a oficina fala sobre o universo que nos rodeia. Um mundo que nos seduz, paisagens urbanas que se confundem com nossa realidade cotidiana e em nosso entorno na natureza. Os participantes aprenderão a criar, a partir da observação minuciosa da realidade circundante, com um olhar poético, e em especial, incidindo dois tópicos literários de todos os tempos: a relação entre poeta e cidade e o trio Deus-Homem-Natureza.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/03/14/interna_diversao_arte,242499/escritores-brasilienses-e-espanhois-realizam-encontro-aberto-ao-publico.shtml

segunda-feira, 14 de março de 2011

Escritores brasilienses e espanhóis realizam encontro aberto ao público


14/03/2011
Foto: Nicolas Behr: “Só sentimento não basta para fazer poesia”
Nahima Maciel

A poesia visual pode ter cara de objeto, performance e até uma arte gráfica ou animação. Ou pode apenas evocar imagens por meio de metáforas e combinações de palavras. Para confeccioná-la vale lançar mão de todos os recursos disponíveis, inclusive, e principalmente, os tecnológicos. O importante é não perder a postura poética, experimentar a linguagem, investigar as possibilidades estéticas da palavra. O formato não é novo — os concretistas brasileiros usaram e abusaram dos recursos nos anos 1950 — mas ainda rende boas experiências e é para falar sobre elas e conhecê-las que o espanhol Alfonso Hernandez organizou o encontro Poesia para se ver, que tem início hoje no Instituto Cervantes.

Até quinta-feira, poetas de Brasília e da Espanha realizam palestras, oficinas e leituras com foco na produção do poema visual. “Poesia para ver seria uma poesia feita com imagens poéticas através de palavras”, define Hernandez. A primeira palestra será dedicada a investigar os rumos da poesia contemporânea espanhola, que, segundo o organizador, tem características urbanas muito marcantes. “É feita por um poeta que sai de si mesmo pela janela para falar do que está acontecendo pelo mundo”, descreve. “O poeta observa a sociedade. Podemos falar de um poeta observador. É uma poesia que está em espaços urbanos e o poeta se mistura com esse espaço.” Ele enxerga a mesma marca na produção brasiliense e acredita que a configuração do espaço urbano da capital influencia diretamente os poetas. Além do espanhol, o debate de hoje reúne Angélica Torres, Fred Maia, Marcos Freitas, Alicia Silvestre, Antonio Miranda e Nicolas Behr, todos convidados para ministrar oficinas e palestras durante o evento.

Hernandez mora em Brasília há três anos e meio e é professor do Instituto Cervantes, mas foi em Coimbra, onde morou durante um ano, que concebeu o primeiro livro. El crucero, cujo lançamento acontece hoje, tem edição bilíngue em espanhol e português e foi idealizado durante um período de imersão no universo da lusofonia. “Me atraía muito a cultura portuguesa, que para mim era desconhecida. Apesar de ser perto, não é comum os espanhóis conhecerem a cultura portuguesa.” El crucero é uma antologia da produção de Hernandez desde os 14 anos até a etapa que considera “madura”, iniciada durante os estudos de filologia na Universidade de Granada.

Antonio Miranda, convidado do encontro e diretor da Biblioteca Nacional de Brasília, vê na poesia contemporânea forte tendência para a visualidade. Recursos tecnológicos e ferramentas digitais aparecem como instrumentos frequentes. No link Poesia Visual, no próprio site, Miranda lista 296 autores que investiram no gênero. Alguns são velhos conhecidos dos leitores, como Paul Élouard, André Breton, Augusto e Haroldo de Campos e até Lewis Carrol, outros são mais presentes no universo musical, caso de Caetano Veloso e Gilberto Gil, ou têm nomes pouco associados à poesia, como o artista plástico goiano Siron Franco e o pintor francês Henri Matisse, mas todos, um belo dia, resolveram experimentar as possibilidades plásticas dos versos.

“A poesia escrita também traz imagens, mas são imagens visuais. Quando falo em poesia visual penso mais na poesia que se transforma em objeto. É um paradigma que no Brasil tomou impulso com os concretistas e que hoje chega a formas como a intervenção urbana e as performances poéticas”, diz Miranda. “A poesia está buscando novas formas de expressão.”

Durante as oficinas de Poesia para ver, ele quer abordas as formas visuais de conceber versos. Já Nicolas Behr, outro convidado, acredita ser possível nortear os participantes no exercício da linguagem poética. “As pessoas investem muito no sentimental e pouco na linguagem. Só sentimento não basta para fazer poesia, tem que ter experimentação estética, senão vira uma carta para a namorada”, avisa Behr, que divide com Alicia Silvestre a responsabilidade da oficina Mistérios poéticos.

http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=12559&secao=Programe-se&data=20110314

sexta-feira, 11 de março de 2011

O que restou do teatro de Bertold Brecht

Palestra da escritora panamenha Rosa Maria Britton, dia 17, no auditório da BNB

Lançamento do romance 'As almas que se quebram no chão', de Kalerno Bocarro



Palestra e lançamento do livro "As Almas se Quebram ao Chão"
Quarta-feira, 23 de março às 19h
Tema: Bate-papo com o autor Karleno Bocarro
Palestrante: Karleno Bocarro

Nesta quarta-feira, a Livraria Cultura receberá o autor cearense Karleno Bocarro para bate-papo seguido de sessão de autógrafos do romance 'As almas que se quebram no chão'. Esta obra trata da história de projetos que não se concluem, de ambições jamais alcançadas, de pessoas que se tornam títeres das circunstâncias, e que, eternamente deslocadas, não encontram conforto senão em suas pequenas misérias. Ambientado na Alemanha Oriental de fins dos anos 1980 - após a queda do muro -, o romance conta a história de um estudante brasileiro, perdido entre a euforia do novo e a nostalgia do velho regime.

Unidade: Shopping Varanda Mall
Endereço: Av. Dom Luís, 1010 - Meireles - Fortaleza/CE
Local: Auditório

Horário de funcionamento da loja:
Segunda a Sábado - 10h às 22h
Domingos e Feriados - 14h às 20h

Sujeito a lotação. Capacidade de 98 lugares.

quinta-feira, 10 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Flores de Oito de Março


Flores para igualdade


rígida ao corrigir as leis

que atestam a violência

o silêncio mortal do medo

para a lembrança

da escravidão da servidão

dos caminhos para a libertação

dos cuidados das crianças

para as nações

da censura do massacre

da religião das humilhações

do silêncio da luta do lacre

do voto ao veto

do ventre a luz do dia a dia

pão nosso que está na mesa

carinho alimenta a realeza



Flores para a Mulher

que carrega consigo

os segredos do mundo

Olhai por nós.

poema de jorge amancio

sexta-feira, 4 de março de 2011

Atividade nas redes sociais é proporcional a ativismo político


VIDA DIGITAL VEJA ONLINE 26/02/2011 18h00

Um estudo realizado entre jovens americanos concluiu que atividade nas redes sociais é proporcional a ativismo político. A pesquisa acompanhou por três anos a atividade de mais de 2.500 adolescentes na Califórnia, observando o engajamento desses estudantes em causas civis e políticas, e foi patrocinada pela Fundação MacArthur e pelo Centro de Informação e Pesquisa sobre Aprendizado Civil.

Para mapear a situação, o estudo analisou três tipos de comportamento: atividades políticas motivadas pela participação on-line, exposição on-line para diversas perspectivas e interesse dirigido à participação on-line. A pesquisa pretendia medir a periodicidade com que adolescentes compartilham suas perspectivas e entender como eles utilizam o e-mail para se comunicar com órgãos governamentais.

Na visão dos pesquisadores, a internet não transforma os jovens em indivíduos isolados, contestando a tese defendida por outros observadores. Ao contrário, a web os incentivaria a participar de trabalhos voluntários e manifestações políticas. A adesão de adolescentes a grupos de interesse comum não só estimula a discussão como amplia a exposição de ideias.

"A pesquisa mostra também como é importante que escolas, universidades e pais trabalhem em conjunto para motivar seus filhos a aproveitar a internet da melhor maneira", explicam os autores Joseph Kahne, da Mills College, Nam-Jin Lee, da College of Charleston, e Jessica Timpany Feezell, da Universidade da Califórnia.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Academia Brasileira de Letras elege seu integrante mais jovem


Foto: Rafael Andrade/Folhapress
Academia Brasileira de Letras elege seu integrante mais jovem
da Livraria da Folha

A Academia Brasileira de Letras tem um novo imortal. Foi eleito, nesta quinta-feira (3), o professor, ensaísta e poeta carioca Marco Lucchesi, 47, autor de "O Dom do Crime", que se tornou o mais jovem integrante da ABL.

O escritor Marco Lucchesi, que lanca o romance "O Dom do Crime" sobre clássico de Machado de Assis

"A chegada do escritor Marco Lucchesi constitui uma contribuição das mais valiosas para o quadro da Academia. Jovem e brilhante, certamente será de muita valia para os projetos e propostas que nossa casa deseja implementar nos próximos anos", declarou o presidente da ABL, Marcos Vinicios Vilaça.

Especializado em literatura italiana, o novo "imortal" traduziu romances de nomes como Primo Levi (1919-1987) e Umberto Eco. Autor também de "Ficções de um Gabinete Ocidental", "A Memória de Ulisses" e "Meridiano Celeste & Bestiário", Lucchesi vai ocupar a cadeira nº 15, em substituição ao padre Fernando Bastos de Ávila, que morreu no último dia 6 de novembro.

Segundo a ABL, Lucchesi recebeu 34 dos 38 votos possíveis (foram três abstenções e um voto em branco). Compareceram à sessão 26 acadêmicos, nove dos quais votarem presencialmente. Houve 27 votos por carta.

A cadeira nº 15 tem como patrono poeta e teatrólogo Gonçalves Dias e seu primeiro ocupante foi Olavo Bilac. Além de Bilac e do padre Ávila, ocuparam a cadeira Amadeu Amaral (1875-1929); Guilherme de Almeida (1890-1969); Odylo Costa, filho (1914-1969); e dom Marcos Barbosa (1915-1997).

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/883982-academia-brasileira-de-letras-elege-seu-integrante-mais-jovem.shtml

Açaí: ouro negro da floresta


Um Filme de Delvair Montagner

O documentário, de Delvair Montagner, rodado na região de Igarapé-Miri e em Belém do Pará, retrata de maneira linear e tradicional, porém bastante plástica e didática, a cadeia de produção e comercialização do açaí, a partir da Cooperativa Agrícola dos Empreendedores de Açaí de Igarapé-Miri – CAEPIM. Partindo, como não poderia deixar de ser, dos caminhos naturais da floresta, os rios, chega-se aos moradores coletores do fruto do açaizeiro. Entrevistando os mais idosos da região tem-se a informação de que, as gerações anteriores, provavelmente migrantes de outras regiões, em sua maioria de nordestinos, desconheciam a árvore e o seu fruto. Sequer era comido, pois não se sabia se era venenoso ou não. O filme mostra que foi somente a partir da década de 70, com o fim de mais um ciclo na região, após o cacau, a madeira, a cerâmica, a pimenta do reino e a cana, que se buscou sobrevivência com a exploração do açaí. Hoje, porém, consoante declarações dos entrevistados no filme, a realidade é outra para os cooperados, que obtém a maior parte de sua renda do açaí.

A cadeia dar-se início com a coleta feita pelos pecunheiros, que com grande habilidade sobem de árvore em árvore para cortar os cachos de frutos maduros. A outra parte da renda familiar, conforme demonstrado de maneira singular por meio de imagens e entrevistas, é obtida do palmito, da roça, da produção de cestos, de barcos, da pesca e captura de camarão e da produção de farinha, principalmente. O açaí também é parte importante da alimentação nativa, em especial, comida com o arroz, numa espécie de mingau. Esse produto, atestam os médicos, é bastante energético e é um alimento denominado funcional, posto possuir substâncias bioativas e antioxidantes, representadas pelos compostos fenóis, os quais ajudam na prevenção e redução de doenças degenerativas e câncer.

As condições de vida desses produtores, pelos relatos, tiveram enormes melhorias em termos de consumos de aparelhos eletrodomésticos, a exemplo de televisores, aparelhos de som, DVD, etc, assim como do acesso à água potável. Tanto é que se deu uma alteração nos costumes locais, onde os mais velhos não mais contavam estórias para os mais novos, mas sim se distraiam com esses novos equipamentos. Atesta comentário de uma jovem de cerca de 10 anos, acrescentando ainda que sua intenção é prosseguir nos estudos em uma cidade maior e não mais viver, como seus pais, da coleta e produção de açaí, tarefa nada fácil, pois para se obter uma caixa ou cesto de açaí, faz-se necessária a subida em mais de uma centena de árvores.

Outro desafio apontado pelo filme está relacionado à questão do seu manejo. Nas décadas passadas, a orientação recebida pelos produtores dada pela assistência técnica local, dava conta de que era importante praticamente extirpar as outras árvores da região, preservando apenas as árvores de açaí. Isso levou ao aumento das pragas (de formigas, como citado) na região, e pode está vinculado à elevação da incidência de barbeiros. O manejo sustentável, praticado atualmente, mostrado no filme, recomenda que as plantas com idade de 7 anos, que começam a reduzir sua produção, devem ser derrubadas para dar espaço as árvores mais novas. Dessas árvores mais velhas extrai-se o palmito para venda, que é vendido a um preço irrisório, da ordem de 90 centavos a um real. O espaçamento entre árvores é de cerca de 4 metros, sendo que de 6 em 6 meses deve ser feita uma limpeza da área do açaizal, evitando que os cipós cresçam e se enrolem às árvores reduzindo, com isso, a produtividade. Outro ponto importante ressaltado é com a produção de mudas em viveiros, nas áreas de várzeas. Além da consciência gerada, produz-se mudas de açaí de qualidade, bem como de andiroba e cedro, usadas em consórcio com o açaí.

Foi indicada também no filme a importância da apicultura no meio do açaizal, dada a capacidade de polinização das flores pelas abelhas. Pouco se tratou, contudo, no filme das possíveis políticas públicas atuantes na região, a não ser uma leve menção à questão da Agricultura Familiar. Foram apresentadas, ainda, no filme imagens relacionadas ao transporte de madeiras, as quais são, preponderantemente, provenientes de outros estados, posto que na região sua extração encontra-se praticamente extinta.

O filme parece apontar que a motivação financeira de organização e criação da cooperativa, a partir de uma associação já existente, deu-se devido ao interesse de uma empresa americana na compra do produto. A referida cooperativa iniciou seus trabalhos em 14 de maio de 2005, com 30 produtores e hoje conta com 154 integrantes, produzindo o suficiente para enviar, juntamente com outros produtores da região, de 20 a 25 caminhões de açaí in natura, por dia, para Belém e outras cidades. Verifica-se, entretanto, um movimento em direção à industrialização desses produtos. Foi mostrada uma pequena fábrica de palmito, e outra de suco de açaí, essa já preocupada com o uso da casca do açaí para adubo e do aproveitamento (em estudos) de seu caroço para queima nas caldeiras, em substituição à madeira. Segundo o relato do prefeito, o açaí se constitui na principal fonte geradora de renda do município.

Marcos Freitas, 17/11/2010.
Foto: www.nutricaoemfoco.com.br/.../upload/acai.jpg

quarta-feira, 2 de março de 2011

Programação do Carnaval do Ceilambódromo 2011.


Dia 05/03 Sábado
18h às 19h  Banda Qserá

Blocos de Enredo
19h às 20h Surdodum – A Batida do Silêncio
20h às 21h Gigante da Colina
21h às 22h Unidos do Varjão
22h às 23h Acadêmicos do Riacho Fundo II
23h às 00h Gaviões da Fiel
00h às 01h Grupo Sampegada

Dia 06/03 Domingo
18h às 19h  Banda Mancha do Dendê

Acesso II
19h00 às 20h00 Banda Válvula DZ6
20h00 às 21h10 Unidos de Planaltina
21h10 às 22h20 Vila Planalto / Lago Sul
22h20 às 23h30 Projeto Colibri de São Sebastião
23h30 às 00h40 Império do Guará
00h40 às 01h50 Unidos do Riacho Fundo
01h50 às 02h50 Grupo Alínea 11

Dia 07/03 Segunda
17h às 18h Máximo Mansur

Acesso I
18h00 às 19h00 Grupo Labaredas
19h00 às 20h00 Grupo Sem Distinção
20h00 às 21h10 Mocidade do Valparaíso (GO)
21h10 às 22h20 Capela Imperial de Taguatinga
22h20 às 23h30 Dragões de Samambaia
23h30 às 00h40 Unidos da Vila Paranoá
00h40 às 01h50 Acadêmicos de Santa Maria
01h50 às 03h00 Candangos do Bandeirante

Dia 08/03 Terça
17h00 às 18h00 Grupo Luz do Samba

Acesso Especial
18h00 às 19h00 Grupo Maracangalha
19h00 às 20h00 Grupo Sem Kaô
20h00 às 21h20 Acadêmicos da Asa Norte
21h20 às 22h40 Aruremas (Recanto das Emas)
22h40 às 00h00 Águia Imperial (Ceilândia)
00h00 às 01h20 ARUC (Cruzeiro)
01h20 às 02h40 Bola Preta (Sobradinho)
02h40 às 04h00 Mocidade do Gama
 
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