terça-feira, 30 de abril de 2013

Artigos Marcos Airton de Sousa Freitas - Engenheiro Civil - Especialista em Recursos Hídricos


1. FREITAS, M. A. S. Alocação negociada de águas na bacia hidrográfica do Rio Gorutuba (Reservatório Bico da Pedra) - Minas Gerais. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

2. FREITAS, M. A. S. Análise de risco e incerteza na gestão hidroambiental. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

3. FREITAS, M. A. S. A Previsão de secas e a gestão hidroenergética: o caso da bacia do Rio Parnaíba no Nordeste do Brasil. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.

4. FREITAS, M. A. S. Regras de Operação dos Reservatórios da Bacia do Rio Paraíba do Sul / Sistema Guandu. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004. v. 1. p.1 - 1.

5. FREITAS, M. A. S. Um Sistema de suporte à decisão para o monitoramento de secas meteorológicas em regiões semi-áridas. Revista Tecnologia, Fortaleza, v. 19, n. 19, p. 19- 30, 1999. Republicado em Revista Tecnologia - ISSN 0101-8191, Fortaleza. Suplemento Comemorativo de 25 anos, p. 85 - 95, 2005.

6. FREITAS, M. A. S. Usos múltiplos da água na bacia hidrográfica do Rio Guaribas (Estado do Piauí). IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v. 1.

7. FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Políticas de operação de reservatório visando minimizar os impactos sócio-econômicos em situações de escassez. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.

8. GONCALVES, R. W.; PINHEIRO, P. R.; FREITAS, M. A. S. Métodos multicritérios como auxílio à tomada de decisão na bacia hidrográfica do Rio Curu - Estado do Ceará. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

9. LOPES, A. V.; FREITAS, M. A. S. Avaliação das demandas e ofertas hídricas na bacia do rio São Francisco usando modelo de rede de fluxo. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

10. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S. Aplicativo para operação de reservatórios em situações de escassez. IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v.1.

11. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Aplicativo para operação de reservatório em situações de escassez - fase II. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003. v. 1.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sarau do Beijo Poemação no Beijódromo Em homenagem a Luiz Amorim T- Bone




Luiz Amorim T-bone
A Fundação Memorial Darcy Ribeiro no campus da Universidade de Brasília, conhecido como Beijódromo, abre as portas do memorial para a poesia brasiliense. O presidente da Fundar, Paulo F. Ribeiro, convidou o poeta Nicolas Behr, com a curadoria do Poemação (poetas Marcos Freitas e Jorge Amancio) e produção da Nossa Produtora para o projeto mensal O Sarau do Beijo.
O Sarau do Beijo dará ênfase à poesia brasiliense, divulgando seus poetas e sua poesia, na multiplicidade de sua expressão. O trabalho realizado por inúmeros saraus pela cidade será a temática que o Sarau do Beijo pretende mostrar no dia 14 de março no Beijódromo.
Para Sarau Zero do Beijo no auditório do Beijódromo terça dia sete de maio de 2013 uma homenagem ao criador do primeiro açougue cultural do mundo Luiz Amorim
Luiz Amorim é o fundador do Açougue Cultural T-Bone em Brasília. Luiz trabalhou como vigia e engraxate antes de ser contratado aos 12 anos, por um pequeno açougue na 312 Norte. Em 1994, conseguiu comprar a loja e instalou uma estante com dez livros para emprestar e arrecadar doações e transformou-a no primeiro açougue cultural do mundo.
Em 1998, ano da primeira edição do projeto “Noite Cultural T-Bone” realizou um evento dentro do açougue e contou com trinta pessoas. Desde então já passaram mais de 500 mil pessoas e mais de 800 artistas para participar desta celebração à arte na entre quadra 312/13 da Asa Norte.
coro Sinprônico
O Açougue Cultural T-Bone promove também o projeto “Parada Cultural – Biblioteca Popular 24 horas”, biblioteca popular nos pontos de ônibus da Asa Norte, “Encontro com Escritores”, bate-papo com escritores de renome nacional e apresentação musical todas as quintas-feiras, no Açougue T-Bone.
Movimento Viva Arte - O Viva Arte é um observatório da cultura permanente que tem como objetivo mobilizar todas as forças das artes de Brasília, para que juntas possam influenciar nas políticas de apoio e incentivo à cultura no DF. O movimento conta com aqueles que ajudaram e ainda contribuem com o desenvolvimento da cultura na capital federal e não tem caráter político partidário, o seu compromisso é em defesa da arte produzida na cidade. Aloísio Brandão, Fabrízio Morelo, Jorge Amâncio, Luiz Martins, Nicolas Behr, Paulo José Cunha, Renio Quintas, Vicente Sá são alguns dos participantes do Movimento Viva Arte.
Kleber Zen é poeta, artista plástico e acupunturista. Nascido em Campina Grande/PB, Zen é autodidata, começou a pintar aos 11 anos de idade. Aos 13 anos, realizou sua primeira exposição individual na sua cidade natal. Sua produção poética começou a partir dos 16 anos, participou de inúmeros saraus em João Pessoa. Em 2000, é um dos cofundadores do movimento Embassação, ao lado do violonista Neander Cortez. Em 2002, Zen veio morar no DF e intensificou sua produção poética de forma bem isolada. Em 2004 realizou uma exposição individual no TRT de Brasília. Atualmente, o artista se dedica mais à poesia e à pintura, por enquanto sem publicação das obras realizadas.
radicais livres sociedade anonima
Radicais Livres Sociedade Anônima - Contistas, cronistas, poetas, escritores, atores, pintores, músicos, dançarinos e cineastas de São Sebastião (DF), reunidos na Associação Sociocultural Radicais Livres, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sem fins lucrativos, acreditam que o desenvolvimento da cultura é elemento vital da transformação social. Todo jovem, deve ser atingido com o poder revolucionário da arte, armada de muita compreensão, engatilhada com fé e disparada com amor.
O Coro Sinprônico - pretende estimular a Prática Musical no âmbito do Sindicato dos Professores de Brasília, assim como levar, principalmente, às Escolas da Rede Pública do DF apresentações musical tanto de Música Popular e Folclórica como de Música Erudita, através do Canto Coral. Iniciou suas atividades no dia 10 de maio de 2010 e tem como principais criadores Lânia Maria Alves, ex-titular da Diretoria de Cultura do SINPRO e Tonicesa Badu, regente, cantor, compositor, professor aposentado da Escola de Música de Brasília.
O público participa em Poesia na Plateia mostrando seus poemas, as entrevistas ficam a cargo do poeta Nicolas Behr, com a curadoria do Poemação o sarau do beijo acontece todas as primeiras terças feiras no Memorial Darcy Ribeiro com a produção de A Nossa Produtora.      
Sarau do Beijo 
Poemação no Beijódromo
Em homenagem a Luiz Amorim T- Bone

Participantes
Luiz Amorim T-bone 
Coro Sinprônico 
 Kleber Zen 
Radicais Livres Sociedade Anônima
Viva Arte       

  Local: Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo)
 Campus Universitário Darcy Ribeiro, ao lado da Reitoria.
Data: 7 de maio de 2013
Horário: 19hs
Entrada Franca
Classificação Livre
 


Espetáculo Memórias de um Quilombo

 

O espetáculo Memórias de um Quilombo é resultado de um projeto de pesquisa de mestrado do Programa de Pós Graduação em Arte da Universidade de Brasília – PPG-Arte/UnB na linha de pesquisa Processos Composicionais para a Cena realizada por Edymara Diniz Costa sob a orientação da professora Dra. Roberta Kumasaka Matsumoto. O objetivo é sistematizar uma metodologia de ensino do teatro visando a apreensão corpórea; a (re)significação de conceitos; o fortalecimento e a (re)apropriação da cultura local pelos jovens quilombolas da comunidade Kalunga. A montagem foi uma criação em processo colaborativo com os sujeitos atores envolvidos na pesquisa que também resultou na criação na cidade de Cavalcante Goiás do grupo de teatro Guardiões da Memória. Danças, cantigas, relatos da cultura local Kalunga e obras como Entramas: A história do beija flor coroado, de Paula Vilas, Ana Cristina e Ana Terra, foram inspirações para a criação do cortejo teatral do império Kalunga e das cenas que retratam fragmentos de memórias sobre a criação do quilombo, suas lutas contra a discriminação racial, seus projetos de identidade e suas festas.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Oficinas de Gestão Cultural Inscrições Gratuitas


| 15/04/2013 |

 

Atuar no Mercado Cultural requer desenvolver um relacionamento com os respectivos segmentos que o compõem. Há oportunidades para ações de crescimento e de sustentabilidade, capacitação dos envolvidos na gestão de seus negócios e, em muitos casos, na gestão das suas próprias carreiras.
Criar meios para realizar pesquisas de atualização, facilitar a comunicação, disseminar conhecimentos técnicos específicos e trocar experiências é uma forma de gerar oportunidades de produção efetiva e de distribuir essa produção e, ainda, de propor ações de integração.
As oficinas de Gestão Cultural são ações que consideramos fundamentais para a profissionalização do campo da cultura e do turismo, que ressaltam uma visão ampla e sistêmica de tais setores e suas inter-relações.

http://www.cidadesculturais.com.br
Para que você possa participar deste evento, precisamos colocá-lo em um banco de cadastro reserva, pois as vagas estão bem limitadas.
Já fez a sua? Não? Então corra!
http://www.cidadesculturais.com.br/inscricao/

Informações:
E-mail: contato@institutogt.com.br
Telefones do Instituto (61) 3223 8719 – 3224 5467

domingo, 21 de abril de 2013

Sarau Plural


Poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas

Sábado, 20 Abril 2013 17:19

Sarau plural na Rodoviária leva arte a local mais movimentado de Brasília

  Lucas Pordeus Leon, da Secom
Sarau plural na Rodoviária leva arte a local mais movimentado de BrasíliaFoto: Pedro Ventura
GDF enriquece cotidiano dos brasilienses no terminal de ônibus com uma semana inteira de poesia, música e arte para celebrar o aniversário da capital
BRASÍLIA (20/4/2013) – "Brasília, terra tombada / Sua história condiz / Capital da esperança / Orgulho do meu país / A capital federal / É patrimônio cultural / E isto só me faz feliz". Essa estrofe é parte da poesia "Capital Brasileira", escrita e declamada hoje pelo maranhense Luiz Vieira Rocha, 65 anos. Ele saiu de Samambaia com a família (filha e duas netas) para estar entre as dezenas de pessoas que prestigiaram e aprovaram o encerramento do evento realizado pelo governo Agnelo Queiroz ao longo da semana na Rodoviária do Plano Piloto.
"Esses eventos de rua são uma grande oportunidade para os poetas populares, nós somos um país poeta, e são em eventos assim que se descobrem grandes artistas", avaliou Vieira Rocha.
Desde segunda-feira, para comemorar os 53 anos de Brasília, poetas, músicos e grupos de artistas da cidade se apresentaram naquele que é considerado o local mais movimentado da cidade.
Entre outros, compareceram Adeilton Lima, Lilia Diniz, Cacá, Tribo das Artes, Cultura de Classe, Radicais Livres, Nicolas Behr, Marcio Bonfim, Rodrigo Vivar e Jorge Amâncio.
O GDF, pelo projeto da Secretaria de Cultura, levou manifestações artísticas variadas do povo para o povo. O jornalista e poeta Alexandre Moreno, 56 anos, por exemplo, foi e recitou algumas poesias.
"Acho fantástico levar poesia aonde circula todo tipo de pessoa. Existe o mito de que poesia não vende, mas esse evento mostra que as pessoas se interessam por poesia", exaltou Moreno.
"Funciona e as pessoas adoraram. Teve gente que chegou a chorar ao lembrar os familiares com poesia", comentou o professor da UnB, ator e poeta Adeilton Lima, idealizador e organizador do Sarau. Para ele, a poesia inclusive alivia a dor das pessoas em situação de rua, que passam pela Rodoviária.
Antônio dos Santos, 41 anos, foi uma das pessoas em situação de rua que teve sua autoestima elevada. Ele participou de todo o evento, declamou poesias próprias e de outros autores. "Isso aqui eleva o espírito, é promissor, muito bom para a alma da gente. A gente não quer só comida, a gente quer arte", explicou Santos, ao citar parte da música "Comida" dos Titãs.
"É maravilhoso porque ocupa a cidade com poetas e artistas. A declamação da poesia está muito invisível, ninguém mais vê poesia declamada, é preciso mostrar mais", conta Carolina Matos, estudante de 20 anos. Ela, ao passar pela Rodoviária, parou para acompanhar o evento.
O professor Anderson Berson, 37 anos, acompanhado da mulher e do filho, disse que: "É importante dar espaço para os artistas locais. Brasília tem muitos artistas."
A estudante Lorena Hirllory, 17, por passar todo dia pela Rodoviária e acompanhou todo o evento. "As pessoas prestam atenção, interagem, param para assistir", comentou.




Poeta Adeilton Lima e o músico Marcio Bomfm

http://www.df.gov.br/noticias/item/5947-sarau-plural-na-rodovi%C3%A1ria-leva-arte-a-local-mais-movimentado-de-bras%C3%ADlia.html

Ed Mota na 33ª Noite Cultural t-bone


quinta-feira, 18 de abril de 2013

A crítica literária pelos caminhos da poesia

Escrita
18.04.2013

José Telles lança nova livro. “A palavra descalça” reúne diálogo com obras de escritores contemporâneos
A poesia é a terceira dimensão do alter ego materializado. Ela é divina – é assim que define essa forma de linguagem literária o poeta e médico cearense José Telles. Após escrever sete obras em versos, agora do autor envereda pela prosa poética.

O escritor cearense José Telles: “você nasce poeta” FOTO: MIGUEL PORTELA (22/12/2006)

Sua incursão está materializada no livro “A palavra descalça”, lançado esta semana. Na obra, composta por 159 páginas, o autor analisa à luz da poesia, obras de vários autores, como por exemplo, do poeta cearense José Alcides Pinto (1923 - 2008), do amazonense Jorge Tufic, do poeta Carlos Augusto Viana (editor do caderno Ler, do Diário do Nordeste), do escritor e jornalista Lustosa da Costa (1938 - 2012) e do poeta Dimas Macedo.

Integrante da Academia Cearense de Letras (ACL), Telles festeja o seu amadurecimento no campo da poesia, expressão artística que cultiva desde a infância. “Você nasce poeta”, revela. A criação é ininterrupta. Para o segundo semestre deste ano, o poeta promete um novo livro, com poemas inéditos.

Versatilidade
Mostrando versatilidade, o autor apresenta críticas escritas em inglês e francês. “Sou poeta poliglota e isso facilita a minha vida”, conta. A desenvoltura com que transita por outras línguas faz com que alguns colegas peçam para que escreva cartas para autores franceses ou tradutores.

A pedido do autor, o texto sobre Dimas Macedo é escrito em francês. A articulação do discurso do poeta, reunindo conhecimento e erudição, ganha ainda mais dinamismo quando o assunto é poesia. “Faço uma incursão romântica dentro da poesia”, diz fazendo referência ao livro “A palavra descalça”, que remonta sobretudo à crítica literária, mas sem a “dureza” da crítica acadêmica, avisa.

Uma leitura agradável, com textos concisos e sensíveis. “O amadurecimento do autor acontece quando ele é capaz de cortar o seu texto”, analisa, completando que, muitas vezes, é preciso retirar partes de uma escrita. E esta é uma das principais características dos textos poéticos, quando o mínimo pode ser tudo.

Companheiros
Assim, lançando mão a uma prosa denominada de “afetiva e poética”, o autor passeia pela poesia ou pelas narrativas de alguns autores, citando, ainda, Pedro Henrique Saraiva Leão, Giselda Medeiros e Fernanda Quinderé. O prefácio é assinado por Linhares Filho, integrante da ACL, e a obra é dedicada a Vinícius Barros Leal, que ocupava a cadeira 34, hoje, ocupada pelo autor.

O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) Geraldo Jesuíno é autor do projeto gráfico, capa e lustrações, que merecem destaque pela simplicidade e delicadeza. Numa demonstração de que narrativa literária e design gráfico caminham juntos. José Telles nasceu na Vila de Bitupitá, litoral Oeste do Ceará, e integra a diretoria da Sociedade de Médicos Escritores (Sobrames), sendo presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste. É diretor do departamento de cultura do Ideal Clube. Entre os títulos publicados: “Conversando” (1996), “Poemas Estivais” (1997), “Sermões de Pradaria” (2001), “O lacre do silêncio” (2007), todos de poesia. Na sua opinião é difícil analisar a poesia, que expressa a grandeza das palavras.

Conforme José Telles, a pessoa nasce poeta e a técnica vem com o amadurecimento laborativo e da linguagem. Em outras palavras, através da leitura e do conhecimento sobre literatura. Destaca a importância do uso preciso da palavra que ganha sonoridade. “Poesia sem sonoridade e sem a dimensão especial da palavra não é poesia”, ressalta. No caso, a pessoa faz versos ou poemas. Considera fundamental a fuga do lugar comum, ressaltando a importância da metáfora, que considera “o invisível da poesia”.

No texto “Trilogia dos mortos”, o autor analisa a escrita de José Alcides Pinto (1923-2008). Remonta ao livro “Tempo dos mortos”, afirmando que o autor “sai do regionalismo, onde é senhor de borla e capelo, e mergulha nas raias do existencialismo, nas entranhas da alma, na liturgia do corpo, e se aproxima ora de Deus, ora do Diabo”. Na sua opinião, “Tempos dos mortos” deve ser lido em silêncio e com o rigor da releituras críticas.

Afirma: “bem-aventurados os que conhecem profundamente a obra de Alcides”. Analisa a obra “Os guardanapos”, do escritor amazonense Jorge Tufic, e confessa estar maravilhado com os poemas. “São de belíssima linhagem e, por capilaridade, guardam em si, uma rara homogeneidade poética”.

A análise poética do autor, desenvolve-se, ainda, pela narrativa do jornalista e escritor cearense Lustosa da Costa na obra “Contos de Sobral e de outros sítios”. Fala sobre a concepção gráfica do livro, afirmando que a capa “veste, harmonicamente, o texto como se fora a silhueta da narrativa”. Afirma que “são contos romanceados, bem caricaturados, dentro de uma realidade provisória, ora ficção, ora suprarrealidade”, avalia.

Linhares Filho, na apresentação da obra, revela: “O poeta e médico José Telles tem-se destacado em nosso meio cultural e científico, ora na qualidade de anestesista de renome, ora sendo poeta de expressão vigorosa”.

Destaca sua participação em diversas entidades sócio-culturais, bem como o seu crescimento no campo literário, em especial, na poesia, referindo-se ao lirismo da sua poética. Agora, o poeta surge como prosador e crítico, que analisa as obras literárias com o olhar de poeta.

Iracema SalesRepórter

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1256147

Biblioteca Demonstrativa oferece atividades para todas as idades neste mês


 Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles prepara, neste mês, uma programação especial para comemorar o personagem principal de qualquer biblioteca: o livro



Publicação: 18/04/2013 07:54 Atualização: 18/04/2013 08:10

Biblioteca Demonstrativa  Maria da Conceição Moreira Salles (Lucas Pacheco/Esp. CB/D.A Press 
)
Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles
A Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles prepara, neste mês, uma programação especial para comemorar o personagem principal de qualquer biblioteca: o livro. “Em abril, o livro é festejado em várias datas. Temos o Dia do Livro, do Livro Infantil, do Contador de História, enfim, é o mês do livro", explica Ana Paula Ayres, funcionária responsável pela divulgação cultural da Demonstrativa.

Um assunto relacionado ao livro é escolhido a cada ano para ser o foco da programação. “Dessa vez, escolhemos falar sobre o trabalho de ilustração do livro”. Para isso, foi montada a mostra Ilustração: a arte nos livros, que fica em cartaz até 29 de junho.
http://www.correioweb.com.br/

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Inteligência artificial: estamos preparados?

Sociedade
17/4/2013 - 09h20

 por Antonio Martins, do Outras Palavras

inteligencia Inteligência artificial: estamos preparados?
Breve, mente humana irá interagir com sistemas capazes de conhecê-la e influenciá-la. Consequências culturais e políticas precisam ser debatidas já

Ao chegar a uma cidade desconhecida, você consulta, por voz, seu computador móvel – um celular, ou um aparato acoplado a seus óculos –, em busca de onde dormir. Ele informa, em timbre agradável, que, tendo em vista seu orçamento, vale tentar o hostel do lugar; e, claro, indica o caminho. Você quer saber mais: “Que fazer à noite”? Ouve proposta de uma festa ao ar livre: o sistema sabe que bailes funk não te animam. “Onde encontro o movimento contra a construção de um novo shopping-center?”, você indaga. Um ruído característico, criado para sugerir suavidade e proteção, sinaliza que os dados foram tirados do ar, por ordem judicial. Você reflete: valerá consultar as notícias locais? Que tipo de filtros as selecionarão? Será que também bloqueiam os blogs?
A cena é fictícia, mas talvez não por muito tempo. Do ponto de vista tecnológico, algumas das grandes corporações voltadas para a internet desenvolvem, há anos, sistemas cada vez mais sofisticados de inteligência artificial. O Google é, como seria de se prever, o mais avançado. Seus engenheiros trabalham com um paradigma trazido diretamente da ficção científica. Querem produzir algo como “o computador da Enterprise”, a nave-mãe da série Star Trek, segundo revela o jornalista Fahrad Manjoo, numa inqueitante reportagem que a revista Slate acaba de publicar.
Há três diferenças radicais entre a máquina do Enterprise e os sistemas de busca atuais, explica Manjoo. O sistema existente na ficção científica compreendia a voz humana e era capaz de manter conversações. Oferecia, a perguntas complexas, respostas precisas – algo muito distinto de uma coleção de links. E, ainda mais assombroso, era capaz de antecipar as perguntas do comandante da nave, por armazenar muito mais dados sobre situações presentes e passadas e acessá-los com rapidez imbatível.
Os caminhos para produzir sistemas assim existem no mundo real e já estão sendo trilhados. Eles foram abertos por algo chamado “aprendizagem profunda” (deep-learning, em inglês), um ramo avançado da “aprendizagem automática” (machine learning). Implica programar máquinas para funcionar como “redes neurônicas artificiais” – tornando-as capazes agir como o cérebro humano e reconhecer padrões e conceitos, ao invés de simplesmente processar imensas quantidades de dados.
O esforço para tanto teve início ainda nos anos 1960, e viveu altos e baixos, conta o jornalista científico John Markoff, num texto de novembro passado, redigido para o New York Times. Nos últimos meses, porém, os avanços têm sido surpreendentes. Máquinas programadas para aprender têm realizado notável progresso no reconhecimento da fala, no desenvolvimento de visão artificial e, em especial, na capacidade realizar buscas conceituais, em imensas bases de dados, para resolver problemas intricados.
Há pouco, um programa criado por cientistas no Laboratório Suíço de Inteligência Artificial (IDSIA, em Lugano) superou seres humanos, numa disputa para “enxergar” e “reconhecer” sinais de trânsito. O diretor da instituição, Jürgen Schmidhuber,previu a possibilidade de, “num futuro não distante”, apontar o telefone celular para um placa, em qualquer idioma, e obter a tradução instantaneamente.
Servindo-se do mesmo tipo de tecnologia, o princiapal cientista da Microsoft, Richard F. Rashid, proferiu, em inglês, uma conferência em Tianjin (China) outubro passado, num auditório escuro. Enquanto falava, um programa reconhecia suas palavras e as transcrevia, no idioma original, em um grande painel. E fez mais. A cada pausa de Rashid, o program traduzia a fala para o mandarim no mesmo painel, e gerava uma simulação eletrônica de voz, neste segundo idioma. À mesma época, um grupo de estudantes da Universidade de Toronto, coordenada pelo cientista da computação Geoffrey Hinton, venceu um concurso da multinacional farmacêutica Merck, para encontrar moléculas capazes de gerar novas drogas. Nem os alunos de Hinton, nem ele próprio, tinha conhecimento algum sobre as moléculas farmacêuticas: limitaram-se a programar, usando técnicas deep-learning.
Os gigantes da internet lutam intensamente para tirar proveito de tais avanços. Depois de ter adquirido a Siri Inc., em 2010, a Apple aposta muito alto num aplicativo de mesmo nome, que, além de reconhecer voz, compreende e executa tarefas simples. A Baidu, que mantém o sistema de buscas mais usado na China e o quinto site de maior audiência global, acaba de criar seu próprio laboratório de deep learning. Poderosa, decidiu instalá-lo no Silicon Valley, a cerca de cem quilômetros de San Francisco: quer tirar proveito da grande disponibilidade de cientistas e engenheiros muito talentosos e atualizados, formados na Califórnia.
O líder Google baseia-se em deep learning para construir e aperfeiçoar seus carros sem motorista e seus óculos-computadores – mas também para aperfeiçoar aplicações já disponíveis ao público. Há anos, o mecanismo de busca aprende, a cada pesquisa, a identificar as preferências do usuário – apresentando resultados personalizados a cada um. Desde junho do ano passado, o sistema está respondendo parte crescente das buscas, com o knowledge graph, uma ficha-resumo que aparece à direita da tela, ao lado da tradicional coleção de links (digite, por exemplo, Karl Marx, ou Vinícius de Moraes). Já há milhões de fichas disponíveis, todas construídas automaticamente pelo sistema. Amit Singhal, o engenheiro indiano que lidera a equipe de pesquisas da empresa, afirma: “posso imaginar um mundo em que não preciso mais pesquisar. Estou num lugar qualquer, ao meio-dia, e meu sistema recomenda imediatamente os restaurantes próximos de que vou gostar, porque servem comida apimentada”.
Quando existirem, tais sistemas (o Baidu trabalha no Baidu Eye, um projeto de óculos-computadores; a Apple, num relógio de características semelhantes, o iWatch…) terão, evidentemente, imenso impacto cultural, econômico e político. Eles reunirão, sobre cada usuário, um vastíssimo conjunto de informações pessoais. Além disso, funcionarão como uma espécie de cérebro auxiliar, conectado quase diretamente ao humano, cujo comportamento conhecerão e estarão “acostumados” a influenciar…
Não é, necessariamente, um cenário sombrio. A ultra-conectividade destes sistemas pode favorecer ações coletivas e conscientes instantâneas, com enorme potencial transformador. Alguém presencia o desrespeito a um direito ou liberdade (um ato de homofobia, ou uma ação policial truculenta, digamos) e convoca, sem demora, uma iniciativa de resistência, no local em que a ameaça se dá – compartilhando fotos, endereço e mapa. Num plano mais amplo, organiza-se uma manifestação internacional (por exemplo, contra as políticas de “austeridade” impostas pela oligarquia financeira); e se articulam protestos simultâneos para pressionar, até que cedam, as instituições e governantes que aplicam tais políticas.
Mas a perspectiva de que surjam sistemas muito mais capazes de influenciar as decisões individuais e coletivas dos seres humanos deveria reabrir um debate muitas vezes subestimado. Como influenciar os rumos da internet, para mantê-la livre e impedir que se converta em instrumento de controle social? De que modo assegurar sua neutralidade, frequentemente ameaçada pelos interesses comerciais de empresas de telecomunicação (leia artigo de Sérgio Amadeu)? Que atitude adotar diante de um gigante como Google, que multiplica o acesso a informação e a conectividade (e jogou papel decisivo numa das batalhas pela liberdade da rede), mas parece crescentemente influenciado pela lógica estrita de grande corporação? Como evitar que, no Brasil, autoridades locais (prefeitos, vereadores), ou o poder econômico continuem contando com o Judiciário para censurar a livre expressão de ideias, fechar blogs e intimidar seus autores pelo medo?
Sociedades mobilizadas e com vocação para a autonomia terão muito a ganhar, com os novos passos da inteligência artificial. Nas demais, ela pode ser uma tragédia.
* Publicado originalmente no site Outras Palavras.
(Outras Palavras)

 Algumas aplicações de Inteligencia Artificial (IA):

Freitas, M.A.S.; Billib, M.H.A. Drought prediction and characteristic analysis in semiarid Ceara, northeast Brazil. Sustainability of water resources under increasing uncertainty. Proceedings of an international symposium of the Fifth Scientific Assembly of the International Association of Hydrological Sciences (IAHS), Rabat, Morocco, 23 April to 3 May 1997, Rosbjerg, D.Boutayeb, N.E.Gustard, A.Kundzewicz, Z.W.Rasmussen, P.F. (eds.).- Wallingford (United Kingdom): IAHS Press, 1997.- ISBN 0-901502-05-8
http://iahs.info/redbooks/a240/iahs_240_0105.pdf

FREITAS, M. A. S. A Decision Support System for Drought Forecasting and Reservoirs Management in Northeast Brazil. In: VIII Congresso Latino-Americano e Ibérico de Meteorologia, 1998, Brasilia. Anais do VIII Congresso Latino-Americano e Ibérico de Meteorologia, 1998. http://pt.scribd.com/doc/17863281/A-Decision-Support-System-for-drought-forecasting-and-reservoirs-management-in-NortheastBrazil

http://www.cbmet.com/cbm-files/13-e391e41674a8aab104363bb55a380dc5.pdf

GONCALVES, R. W. ; PINHEIRO, P. R. ; FREITAS, M. A. S. ; CASTRO, A. K. A. . Multicriteria Methods as Decision Making Aids in the Hydrographic Basin of Curu River - State of Ceará. In: International Conference Service System and Service Management, 2006, Troyes - França. Proceedings International Conference Service System and Service Management. Troyes : Sponsered by IEEE. v. 1.
http://pt.scribd.com/doc/17656142/Multicriteria-Methods-as-Decision-Making-Aids

FREITAS, M. A. S. . O Fenômeno do El Niño e as Secas no Ceará: A Previsão através de Modelos Estatísticos e de Redes Neurais Artificiais. In: I Fórum Interamericano de Gestão de Recursos Hídricos, 1997, Fortaleza. Anais do I Fórum Interamericano de Gestão de Recursos Hídricos, 1997.
http://pt.scribd.com/doc/17656076/O-Fenomeno-do-El-Nino-e-as-Secas-no-Ceara

FREITAS, M. A. S. Previsão de Secas por Meio de Métodos Estatísticos e Redes Neurais e Análise de Suas Características Através de Diversos Índices. In: IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1996, Campos do Jordão. Anais do IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1996.
http://pt.scribd.com/doc/77137923/PREVISAO-DE-SECAS-REDES-NEURAIS

Water Resources Models and Risk Management for Reducing Vulnerability in Semi-arid regions: The Case of Northeast Brazil - ICID+18, 16-20 de Agosto de 2010, Fortaleza - Ceará, Brasil
http://pt.scribd.com/doc/80495337/Water-Resources-Models-and-Risk-Management

FREITAS, M. A. S. Um sistema de suporte à decisão para o monitoramento de secas meteorológicas em regiões semi-áridas
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/698.pdf

http://pt.scribd.com/doc/17656360/Um-Sistema-de-Suporte-a-Decisao-para-o-Monitoramento-de-Secas-Meteorologicas-em-Regioes-Semiaridas

FREITAS, M. A. S. A previsão de secas e a gestão hidroenergética: o caso da bacia do rio Parnaiba no nordeste do Brasil
http://pt.scribd.com/doc/17656281/A-Previsao-de-Secas-e-a-Gestao-Hidroenergetica-Bacia-do-Parnaiba

BARROS, F. R. M., FREITAS, M. A. S. A previsão de cheias usando redes neurais artificiais
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/708.pdf

FREITAS, M. A. S.  Aspectos a serem considerados quando de uma análise regional integral de secas
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/473.pdf

ALECAR, P. F., RIBEIRO, A. V. R., FREITAS, M. A. S.  Modelos computacionais baseados na biologia: algoritmos genéticos e redes neurais artificiais
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/694.pdf

SISNANDO, S. R. A., FREITAS, M. A. S.  Previsão e Avaliação do Desempenho dos Contribuintes do ICMS do Estado do Ceará utilizando as Redes Neurais Artificiais
http://www.bnb.gov.br/projwebren/Exec/artigoRenPDF.aspx?cd_artigo_ren=411

Dia Internacional do Livro - 23 de abril




No dia 23 de abril de 1616 faleciam Cervantes, Shakespeare e “El Inca” Garcilaso, três autores que ultrapassaram fronteiras e que hoje são uma referência universal.
Assim sendo, a UNESCO estabeleceu esta data como o “Dia Internacional do Livro e dos direitos autorais”. Para celebrá-lo a Biblioteca Ángel Crespo do Instituto Cervantes de Brasília lhe convida a celebrar esta importante data!

11h – 13h  Dia de portas abertas: VISITAS GUIADAS À BIBLIOTECA.

18h15 ENTREGA DO PREMIO DO CONCURSO DE ILUSTRAÇOES: O LÁPIS E A LANÇA organizado pela Biblioteca Ángel Crespo.
18h30 BATE-PAPO LITERÁRIO. A POESIA BRASILEIRA EM ESPANHOL.
Moderadora:
Alicia Silvestre Miralles, professora do Dpto. Letras e Tradução (LET) da UnB
Pode-se falar de inter-influência da literatura espanhola e hispana no Brasil, assim como da brasileira nos paises hispanofalantes, da mesma maneira? Como se lêem mutuamente estes dois mundos? Discutiremos neste encontro a (des)igualdade dessa inter-penetração cultural, com foco à poesia traduzida.


terça-feira, 16 de abril de 2013

ITAMAR ASSUMPÇÃO - Tributo Caixa Cultural DF



Francisco José Itamar de Assumpção nasceu em Tietê, SP, em 13 de setembro de 1949.

Itamar Assumpção já acompanhava Arrigo Barnabé ainda em Londrina, e participou da banda “Sabor de Veneno” em São Paulo. Experimentou a mistura dos sons do rock com o samba e o funk, criando uma linguagem urbana, trazendo ainda na bagagem sua experiência como ogã no terreiro de Candomblé de seu pai. Itamar compunha apoiado na linha do contrabaixo ([...] componho para o contrabaixo. Não é harmonia, acorde, são só notas [1]), e foi diretamente responsável pela aproximação de Alice Ruiz à Vanguarda Paulista, quando mostrou ao público os sons dos versos da poeta.

Foi o mais assíduo parceiro de Alice Ruiz, Alzira Espíndola e Ná Ozzetti e também parceiro de Tetê Espíndola, até a data de sua morte, em 2003. Poeta e músico genial viveu à margem da mídia, recusando-se inclusive a editar suas músicas e a entrar no que chamava de sistema. Negro, foi parar na cadeia com 23 anos de idade, quando esperava um ônibus na Rodoviária de Londrina com sua mala e um toca-fitas. Passou cinco dias preso e incomunicável, num cubículo com mais uns quinze caras lá dentro, todos de cócoras porque não havia espaço para deitar [2]. Itamar afirmou que não usou essa experiência em música, no entanto é interessante notar que a primeira banda que formou chamava-se Isca de Polícia, e até hoje, é difícil alguém pensar em Itamar Assumpção sem chamar pelo Nego Dito. 

Faleceu vítima de câncer, em 12 de junho de 2003 - mais do que um grande compositor, o Brasil perdeu um gênio, um mito, aquele que mais inovou a música paulista.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Lilia Diniz em Mundo de Mundim


É com muita alegria que partilho com vocês a chegada de mais uma publicação, forjada nas pelejas diárias desse viver pela arte, para a arte e com arte.
A exemplo das outras publicações estarei fazendo lançamentos em vários lugares e espero vocês em algum deles.  O nosso primeiro encontro será no Riacho Fundo II, sexta feira.
 
O texto original foi escrito em 1998, para um trabalho performático, sobre a importância do livro. Mundim ganhou outras dimensões, e logo o trabalho, estava circulando na campanha de erradicação do trabalho infantil, em escolas e congressos de educação me ajudando compreender, antes de tudo, a mim mesma. O texto é escrito em rimas, embora não seja cordel, e é um diálogo entre Mundim e sua mãe que vivem em situação de trabalho escravo. O menino que nunca viu um livro. Ao se deparar com o “objeto estranho”, espantado e curioso vai ao encontro da mãe querendo respostas. A mãe sabe que “saber é perigoso” e tenta fugir das perguntas do filho. Mundim, como toda criança, continua questionar e na conversa com a mãe chega às suas conclusões. Uma delas é o que o conhecimento liberta!
Estimo que foram realizadas mais de mil apresentações do trabalho performático, em diversos espaços e eventos. Invariavelmente as pessoas querem o trabalho escrito, e com o propósito de ampliar as possibilidades de discussão sobre a temática. Agora Mundim tá no papel, virou livro para continuar circulando e espalhando esperanças mundo a fora, mundo a dentro de nós.
Eu e Haroldo Brito, da Criatus, desenvolvemos a proposta visual do material que só foi possível ser concretizado graças o apoio do Educandário de Fátima e da Red Empreendimentos Culturais. Apoio ainda incondicional da minha família que me incentiva e bota a mão na massa, nas linhas, nas palhas, na vida comigo.
 Gratidão a vocês que também acreditam na poesia, na arte e em meu trabalho ao longo desse estradar.

Fui aparada 
pelas mãos da velha parteira
no pingo do meio dia
de uma segunda-feira em chamas.

Herdei a sina das partidas
e fogo nos pés inquietos.

Sou entendida da ciência
de coisa nenhuma 

 http://www.youtube.com/watch?v=IJOVj7MKhLc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=hqxkRrQEEbY

O dia que durou 21 anos

[ poemas d’A CIDADE FRITA ], do Poeta piauiense Rodrigo MLeite



previsão do tempo
o morto esboçado no chão com sua moto
não é lembrado no Mercado Central
onde cresceu e há anos não aparece
o recém nascido Evangelina Rosa grita
[primavera rouca
coro que anoitece os olhos do pai
pétalas de aço enferrujado rasgam o asfalto
Frei Serafim meio do dia da
quentura dos infernos
ônibus tiram fino das garotas CPI todas iguais
a cidade respira pulmões encardidos
e o som vibrante de linhas com cerol nos
[postes do Mafuá
trilha o cotidiano de almas estendidas em varais


despertar
ao escritor Assis Brasil

urubus nos postes do Parque Piauí
esperam miúdos de frango jogados na mesma rua
onde Assis caminha com o Brasil no peito
na cabeça na caneta rumo ao mercado

uma carroça de massará
range ferro com ferro
a ferrugem a madeira o capim
o chicote nas costas do animal

o bater de asas da liberdade
rumo à carniça

o sino do motoqueiro do gás
o silêncio de Assis

na manhã: não importa
todos os ruídos são despertos


a Tabuleta é um bairro pesado

durante o dia feéricas ondas de calor com areia
misturadas ao óleo diesel borracha ferrugem e saudade
envelhecem acontecimentos presentes

torrão chapado no corisco

acabaram com teu engarrafante torto balão
teu centro reformaram reto, encruzilhante
porto das miragens litorâneas que brotam
[do asfalto meio dia
Av. Barão de Gurguéia com a BR 343

à noite, junto de gestos precários
homens sem sombra, partes da clandestina escuridão
são destruídos pelo peso de grandes Scanias
[que rompem pra Timon carregadas de sal

adiante, zona sul, esquina da Mapil
garotas de esqueléticas formas, comedoras de brasa
cuspidoras de fogo!
atiçam corações feridos de aço e sucata,
esmagados pelo esquecimento

MLEITE, RODRIGO / 1989
POEMAS D’A CIDADE FRITA / 3ª EDIÇÃO
EDIÇÕES PAISSANDU / TERESINA: 2013
RODRIGOEMELEITE@GMAIL.COM
AMUSAESQUECIDA.BLOGSPOT.COM.BR

domingo, 14 de abril de 2013

LIBERDADE - 54º Sarau da Cãmara dos Deputados


O 54º Sarau da Cãmara dos Deputados, com apoio do SINDILEGIS, que se realizará dia 15 de abril, 20h00, já na semana em que se comemora Tiradentes e a os heróis da Inconfidência Mineira, pretende trazer ao Teatro Garagem do SESC na 913 sul, a mais importante e bela obra épica da Literatura Brasileira: "O Romanceiro da Inconfidência" de Cecília Meireles, para muitos estudiosos o livro tem o mais original e emocionante conjunto de poemas da Literatura Brasileira. Ainda atualíssimo, o livro da poeta carioca ainda estremece nosso orgulho cívico e nos conclama a nunca desistir da luta pala liberdade:
"Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..."
Como sempre, o nosso tradicional sarau, o mais famoso e antigo de Brasília, traz um...a programação musical que em nada fica a dever ao espetacular texto de Cecília Meireles. Com a genial interpretação de Célia Rabelo ouviremos desde "Sentinela" de Milton Nascimento ao "Samba Exaltação a Tiradentes" do Império Serrano, passando pelo hilarinate "Samba do Crioulo Doido" de Stanislaw Ponte Preta. Completando essa noite musical o afinadíssimo Coral da Câmara dos Deputados interpretará canções folclóricas mineiras e o explosivo samba da Imperatriz Leopoldinense "Liberdade, Liberdade".
Tudo para fazer desta noite a mais especial de quantas já tivemos oportunidade de compartilhar.
Como sempre, depois do evento, os participantes aguardam os presentes para uma conversa no coquetel a se realizar no hall do Teatro.
Esperamos você nessa noite inesquecível, mas será preciso garantr seu lugar, e isso é muito simples: basta enviar o nome de todos os convidados que pretende levar, além de seu próprio nome para o e-mail do Núcleo de Literatura - literaturadecamara@uol.com.br
A entrada é gratuita e estamos prevendo que o Sarau tenha a duração de 1 hora e 40 minutos.
Venha e traga muitos novos amigos da literatura para o 54º Sarau da Câmara dos Deputados.


Enquete com especialistas elegeu os melhores livros e autores do país



A reportagem entrou em contato com 50 intelectuais de vários estados e instituições ligadas à literatura, como universidades, revistas especializada
Carlos Herculano Lopes
Publicação: 14/04/2013 08:15Atualização:
Ao longo de três semanas, com o objetivo de fazer um levantamento sobre o que de melhor a literatura brasileira produziu e tem produzido ao longo da história, nos campos da poesia e da ficção, a reportagem entrou em contato com 50 intelectuais de vários estados e instituições ligadas à literatura, como universidades, revistas especializadas, cadernos de cultura de grandes jornais, centros de pesquisa e projetos literários e de incentivo à leitura. A eles foi pedido que indicassem, de acordo com suas preferências: a) os cinco melhores escritores vivos da literatura brasileira; b) os cinco melhores escritores da literatura brasileira de todos os tempos; c) os cinco melhores livros da literatura brasileira, ficção e poesia, de todos os tempos.

O resultado, como todas as listas da mesma natureza, por um lado consagra o cânone, por outro revela interessantes surpresas, que mostram a dinâmica que perpassa o setor cultural. Mesmo as mais consagradas escolhas carregam o marca do seu tempo. Além disso, o resultado acaba por constituir um repertório variado, que vale por um projeto de leitura para quem busca conhecer a literatura brasileira. As preferências pessoais, no contexto de uma seleção feita por um número significativo de especialistas, não deixa de abrir um diálogo com a sociedade sobre o valor da literatura e sua significação no processo de constituição da cultura brasileira.

Cinco melhores livros da literatura brasileira de todos os tempos (por ordem de votação)
1) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, Minas Gerais (1956)
2) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1880)
3) Dom Casmurro, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1899)
4) Vidas secas, de Graciliano Ramos, Alagoas (1938)
5) São Bernardo, de Graciliano Ramos, Alagoas (1934)
6) A paixão segundo GH, de Clarice Lispector, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro
7) A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
8) Macunaíma, de Mário de Andrade, São Paulo
9) Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
10) Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
11) Os sertões, de Euclides da Cunha, Rio de Janeiro
12) A hora da estrela, de Clarice Lispector
13) Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
14) O tempo e o vento, de Erico Verissimo, Rio Grande do Sul
15) A invenção de Orfeu, de Jorge de Lima, Alagoas
16) Angústia, de Graciliano Ramos, Alagoas
17) Laços de família, de Clarice Lispector
18) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
19) Menina morta, de Cornélio Pena, Rio de Janeiro
20) Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, Rio de Janeiro
21) Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso, Minas Gerais
22) Avalovara, de Osman Lins, Pernambuco
23) Crônica do viver baiano seiscentista, de Gregório de Matos, Bahia
24) Memorial de Aires, de Machado de Assis, Rio de Janeiro
25) Rútilo nada, de Hilda Hilst, São Paulo
26) A invenção do mar, de Gerardo Mello Mourão, Rio de Janeiro
27) As meninas, de Lygia Fagundes Telles, São Paulo
28) Esaú e Jacó, de Machado de Assis, Rio de Janeiro
29) Espumas flutuantes, de Castro Alves, Bahia
30) Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, Alagoas
31) O ateneu, de Raul Pompéia, Rio de Janeiro
32) Os velhos marinheiros e a morte e a morte de Quincas Berro d’agua, de Jorge Amado, Bahia
33) Poema sujo, de Ferreira Gullar, Maranhão
34) Contos do imigrante, de Samuel Rawet (nascido na Polônia, viveu no Rio de Janeiro e Brasília)
35) Corpo de baile, de Guimarães Rosa, Minas Gerais
36) Estrela da vida inteira, de Manuel Bandeira, Pernambuco
37) Incidente em Antares, de Erico Verissimo, Rio Grande do Sul
38) Lição das coisas, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
39) Menino do engenho, de José Lins do Rego, Paraíba
40) Obra reunida, de Campos de Carvalho, Minas Gerais
41) O guesa errante, de Sousândrade, Maranhão
42) O mez da grippe, de Valêncio Xavier, São Paulo
43) O quinze, de Rachel de Queirós, Ceará
44) Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector
45) Poemas negros, de Jorge de Lima, Alagoas
46) Primeiros cantos, de Gonçalves Dias, Maranhão
47) Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
48) Sinos da agonia, de Autran Dourado, Minas Gerais
49) Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, Bahia
50) Catrâmbias, de Evandro Afonso Ferreira, Minas Gerais
51) Crônicas reunidas, de Rubem Braga, Espírito Santo
52) Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, Minas Gerais
53) Eu, de Augusto dos Anjos, Paraíba
54) Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado, Bahia
55) Galáxias, de Haroldo de Campos, São Paulo
56) Mação no escuro, de Clarice Lispector
57) O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião, Minas Gerais
58) Pelo fundo da agulha, de Antônio Torres, Bahia
59) Relato de um certo oriente, de Milton Hatoum, Amazonas
60) Romance da Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, Paraíba
61) Sagarana, de Guimarães Rosa, Minas Gerais
62) Estrela da manhã, de Manuel Bandeira, Pernambuco
63) Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, São Paulo
64) Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade, São Paulo
65) O albatroz azul, de João Ubaldo Ribeiro, Bahia
66) O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
67) O encontro marcado, de Fernando Sabino, Minas Gerais
68) Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, São Paulo
69) Toda poesia, de Paulo Leminski, Paraná
70) Tu, não te moves de ti, de Hilda Hilst, São Paulo

Dos 70 livros citados entre os melhores de todos os tempos:
- O século 20 domina, como 59 títulos
- Um foi publicado no século 17: Crônica do viver baiano seiscentista, de Gregório de Matos
- Seis foram publicados no século 19: Primeiros cantos, de Gonçalves Dias; O guesa errante, de Sousândrade; O ateneu, de Raul Pompéia; Espumas flutuantes, de Castro Alves; Dom Casmurro e Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
- Quatro foram publicados no século 21: O albatroz azul, de João Ubaldo Ribeiro; Catrâmbrias, de Evandro Affonso Ferreira, Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato; e Pelo fundo da agulha, de Antonio Torres (trilogia encerrada em 2006)
- Nenhum dos 70 livros foi escrito no século 18

Escritores que tiveram mais de um livro citado entre os melhores da literatura brasileira
Carlos Drummond de Andrade, 5 (Rosa do povo, Claro enigma, Lição das coisas, Sentimento do mundo e Alguma poesia)

Clarice Lispector, 5 (A paixão segundo GH, A hora da estrela, Perto do coração selvagem, A maçã no escuro e Laços de família)

Machado de Assis, 4 (Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires)

Graciliano Ramos, 4 (Vidas secas, São Bernardo, Memórias do Cárcere e Angústia)

Guimarães Rosa, 3 (Grande sertão: veredas, Sagarana e Corpo de baile)

João Cabral de Melo Neto, 3 (Educação pela pedra, O cão sem plumas e Morte e vida severina)

Erico Verissimo, 2 (O tempo e o vento e Incidente em Antares)

Hilda Hilst, 2 (Rútilo nada e Tu não te moves de ti)

João Ubaldo Ribeiro, 2 (Viva o povo brasileiro e O albatroz azul)

Jorge Amado, 2 (Velhos marinheiros e Gabriela, cravo e canela)

Jorge de Lima, 2 (A invenção de Orfeu e Poemas negros)

Manuel Bandeira, 2 (Estrela da vida inteira e Estrela da manhã)

Maiores escritores brasileiros de todos os tempos (por ordem de votação)
1) Machado de Assis, Rio de Janeiro (1839-1908)
2) Guimarães Rosa, Minas Gerais (1908-1967)
3) Carlos Drummond Andrade, Minas Gerais (1902-1987)
4) Graciliano Ramos, Alagoas (1892-1953)
5) Clarice Lispector, nascida na Ucrânia, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro (1920-1977)
6) João Cabral de Melo Neto, Pernambuco (1920-1999)
7) Castro Alves, Bahia (1847-1891)
8) Gregório de Matos, Bahia (1636-1696)
9) Euclides da Cunha, Rio de Janeiro (1866-1909)
10) Cecília Meireles, Rio de Janeiro (1901-1964)
11) Caio Fernando Abreu, Rio Grande do Sul (1948-1996)
12) Erico Verissimo, Rio Grande do Sul (1905-1975)
13) Gonçalves Dias, Maranhão (1823-1864)
14) Lima Barreto, Rio de Janeiro (1881-1922)
15) Nelson Rodrigues, Pernambuco (1912-1980)
16) Oswald de Andrade, São Paulo (1890-1954)
17) Cruz e Souza, Santa Catarina (1861-1898)
18) José de Alencar, Ceará (1829-1877)
19) Manuel Bandeira, Pernambuco (1886-1968)
20) Dalton Trevisan, Paraná (1925)
21) Autran Dourado, Minas Gerais (1926-2012)
22) Hilda Hilst, São Paulo (1930-2004)
23) Lúcio Cardoso, Minas Gerais (1913-1968)
24) João Ubaldo Ribeiro, Bahia (1941)
25) Jorge de Lima, Alagoas (1895-1953)
26) José Lins do Rego, Paraíba (1901-1957)
27) Lygia Fagundes Telles, São Paulo (1923)
28) Rubem Braga, Espírito Santo (1913-1990)
29) Sousândrade, Maranhão (1832-1902)
30) Carlos Pena Filho, Pernambuco (1929-1960)
31) Mário de Andrade, São Paulo (1893-1945)
32) Moacyr Scliar, Rio Grande do Sul (1937-2011)
33) Osman Lins, Pernambuco (1924-1978)
34) Rachel de Queirós, Ceará (1910-2003)
35) Rubem Fonseca, Minas Gerais (1925)
36) Vinicius de Moraes, Rio de Janeiro (1913-1980)
37) Dalcídio Jurandir, Pará (1909- 1979)
38) Hugo de Carvalho Ramos, Goiás (1895-1921)

» Entre os maiores escritores da literatura brasileira de todos os tempos que receberam indicações, apenas quatro estão vivos, Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, Lygia Fagundes Telles e Dalton Trevisan

» O estados brasileiro com mais nomes de escritores citados foi Pernambuco, com 6 indicações; seguido de Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 5; São Paulo com 4; Rio Grande do Sul e Bahia com 3; Alagoas, Maranhão e Ceará com 2; e Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Paraíba e Pará com 1

» Dos escritores considerados os maiores da literatura brasileira, 1 nasceu no século 17 (Gregório de Mattos); 14 nasceram no século 19; e 23 no século 20

» Os cinco maiores escritores brasileiros de todos os tempos morreram no Rio de Janeiro

Os maiores escritores brasileiros vivos (por ordem de votação)
1) Dalton Trevisan, Paraná (1925)
2) Ferreira Gullar, Maranhão (1930)
3) Lygia Fagundes Telles, São Paulo (1923)
4) Milton Hatoum, Amazonas (1952)
5) Rubem Fonseca, Minas Gerais (1925)
6) João Ubaldo Ribeiro, Bahia (1941)
7) Manoel de Barros, Mato Grosso (1916)
8) Ariano Suassuna, Paraíba ( 1927)
9) Raduan Nassar, São Paulo (1935)
10) Adélia Prado, Minas Gerais (1935)
11) Sérgio Sant’Anna, Rio de Janeiro (1941)
12) Luis Ruffato, Minas Gerais (1961)
13) Augusto de Campos, São Paulo (1931)
14) Bernardo Carvalho, Rio de Janeiro (1960)
15) Luis Fernando Verissimo, Rio Grande do Sul (1936)
16) João Gilberto Noll, Rio Grande do Sul (1946)
17) Nélida Piñon, Rio de Janeiro (1937)
18) Cristóvão Tezza, Santa Catarina (1952)
19) Siviano Santiago, Minas Gerais (1936)
20) Affonso Romano de Sant’Anna, Minas Gerais (1937)
21) Paulo Henriques Britto, Rio de Janeiro (1951)
22) Alberto Mussa, Rio de Janeiro (1961)
23) Armando Freitas Filho, Rio de Janeiro (1940)
24) Carlos Heitor Cony, Rio de Janeiro (1926)
25) Evandro Afonso Ferreira, Minas Gerais (1945)
26) Glauco Mattoso, São Paulo ( 1951)
27) Ignácio de Loyola Brandão, São Paulo (1936)
28) Rui Mourão, Minas Gerais (1929)
29) Angela Lago, Minas Gerais (1945)
30) Edney Silvestre, Rio de Janeiro (1950)
31) Antonio Torres, Bahia ( 1940)
32) Chico Buarque, Rio de Janeiro (1944)
33) Francisco Alvim, Minas Gerais (1938)
34) Francisco Azevedo, Rio de Janeiro (1951)
35)Luiz Vilela, Minas Gerais (1942)
36) Lya Luft, Rio Grande do Sul (1938)
37) Ana Miranda, Ceará (1951)
38) João Almino, Rio Grande do Norte (1950)
39) Raimundo Carrero, Pernambuco (1947)
40) Zulmira Ribeiro Tavares, São Paulo (1930)
41) Antonio Cícero, Rio de Janeiro (1945)
42) Ana Martins Marques, Minas Gerais (1977)
43) Beatriz Bracher, São Paulo (1961)
44) Cintia Moscovich, Rio Grande do Sul (1958)
45) Maria Esther Maciel, Minas Gerais (1963)
46) Miguel Sanches Neto, Paraná (1965)
47) Paulo Coelho, Rio de Janeiro (1947)
48) Reinaldo de Moraes, São Paulo (1950)
49) Ruth Rocha, São Paulo (1931)
50) Ruy Espinheira Filho, Bahia (1942)
51) Sebastião Nunes, Minas Gerais (1938)

» Foram citados 51 nomes, sendo 39 homens e 12 mulheres

» O mais velho é Manoel de Barros, nascido em 1916, em Mato Grosso.

» A mais nova é Ana Martins Marques, nascida em 1977, em Minas Gerais

» Entre os escolhidos, 12 são poetas e 39 prosadores

» O estado com maior número de autores citados é Minas Gerais, com 13, seguido do Rio de Janeiro, com 12, São Paulo, com 9, e Rio Grande do Sul, com 4

» Os demais estados com autores citados foram Bahia, com 3, Paraná com 2 e, com um autor citado cada, os estados do Maranhão, Santa Catarina, Amazonas, Mato Grosso, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Quem votou
Armando Antenore, redator-chefe da revista Bravo, SP; Audemaro Taranto, professor da literatura da PUC/MG; Afonso Borges, projeto Sempre um papo, MG; Aleilton Fonseca, professor da literatura da Universidade Estadual de Feira de Santana, BA; Angelo Oswaldo, jornalista, membro da Academia Mineira de Letras, MG; Benjamin Abdala Jr., professor titular de literatura brasileira da USP, SP; Carlos Marcelo, editor-chefe do jornal Estado de Minas, MG; Cláudio Willer, jornalista e ensaísta, SP; Carlos Ribeiro, professor de jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, BA; Claudiney Ferreira, jornalista e gerente de audivisual do Itaú Cultural, SP; Ésio Macedo Ribeiro, ensaísta e crítico literário, Brasília; Eneida Maria de Souza, professora emérita de literatura brasileira da UFMG; Edgard Murano, jornalista, editor da revista Metáfora, SP; Francisco Bosco, ensaísta e colunista de O Globo, RJ; Flávio Loureiro Chaves, professor de literatura brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS; Fernanda Coutinho, professora de literatura da Universidade Federal da Paraíba, PB; Ivety Walty, professora de literatura brasileira da PUC/MG; José Eduardo Gonçalves, Ofício da Palavra, MG; Jorge Pieiro, ensaísta e crítico literário, CE; João Paulo, jornal Estado de Minas, MG; Jaime Prado Gouvêa, editor do Suplemento Literário de Minas Gerais, MG; Josélia Aguiar, jornalista e crítica literária, SP; Ligia Cademartori, doutora em teoria da literatura e ex-professora da Universidade de Brasília; Lucília de Almeida Neves, professora dos cursos de pós graduação em história e direitos humanos da Universidade de Brasília; Luciana Vilas-Boas, jornalista e agente literária, RJ; Letícia Malard, professora emérita de literatura da UFMG; Leyla Perrone Moisés, professora de literatura da Universidade de São Paulo, SP; Luci Collin, professora de literatura da Universidade Federal do Paraná, PR; Luis Augusto Fischer, professor de literatura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS; Lúcia Riff, agente literária, RJ; Márcia Marques de Morais, professora de literatura na PUC/MG; Maria Adélia Menegazzo, professora de teoria da literatura da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, MS; Nahima Maciel, do Correio Braziliense, Brasília; Ninfa Parreiras, professora de literatura da Estação das Letras/FNLIJ, RJ; Noemi Jaffe, crítica literária e professora de literatura da PUC/SP; Paulo Paniago, jornalista e professor de literatura da Universidade de Brasília; Piero Eyben, professor de Literatura da, Universidade Federal de Brasília; Paulo Goethe, do Diário de Pernambuco, PE; Raquel Naveira, professora de literatura na Universidade Anhembi-Murumbi, SP; Ronaldo Cagiano, jornalista e crítico literário, SP; Rinaldo de Fernandes, professor de literatura da Universidade Federal da Paraíba, PB; Ruth Silviano Brandão, professora emérita da UFMG; Regina Zilberman, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS; Selma Caetano, curadora do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, SP; Sonia Torres, professora de literatura e língua portuguesa da Universidade Federal Fluminense, RJ; Suzana Vargas, produtora cultural da Estação das Letras, RJ; Suênio Campos de Lucena, ensaísta e crítico literário, BA; Sérgio Sá, professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília; Severino Francisco, do Correio Braziliense, Brasília; Wander Melo Miranda, professor de literatura da UFMG.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013/04/14/interna_diversao_arte,360305/enquete-com-especialistas-elegeu-os-melhores-livros-e-autores-do-pais.shtml

 
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