quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

MAESTRO JORGE ANTUNES GANHA O “ARSC GRANT 2014”



A Association for Recorded Sound Collections concedeu o ARSC GRANT 2014, ao maestro brasileiro Jorge Antunes.

O prêmio concedido ao brasileiro, visa apoiar e prestigiar a pesquisa intitulada “Recordings of Villa-Lobos in steel wire and paper tapes from years 1940-1950”, desenvolvida por Jorge Antunes.

Jorge Antunes descreve seu projeto, historiando a epopeia vivida por ele para a conservação de um material raro e precioso por ele descoberto:

HISTÓRICO

Logo após o golpe militar de março de 1964, os militares fecharam a UNE (União Nacional dos Estudantes). O edifício histórico da Praia do Flamengo 132, no Rio de Janeiro, foi fechado.

Em 1967, o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (CNCO), que tinha sido fundado por Villa-Lobos em 1942, foi transferido para o antigo edifício da UNE. No mesmo ano fui nomeado professor do IVL.

No IVL eu encontrei importante material: sete fitas magnéticas de papel em carretéis de ferro e uma bobina de fio de aço, com gravações sonoras da época de Villa-Lobos (1940-1950).

Num domingo eu estava com um aluno, no IVL, trabalhando no estúdio, quando os grandes portões do prédio começaram a balançar ruidosamente. Milhares de estudantes, em passeata, queriam invadir o prédio.

Eu e o estudante imediatamente resolvemos pular o muro dos fundos, carregando o que de mais vailioso havia no estúdio: gravações históricas e preciosas, fitas magnéticas de papel e uma bobina de fio magnético de aço.

Seis meses depois, em dezembro de 1968, foi promulgado o AI-5 e eu fui demitido do IVL.

Anos mais tarde a ditadura militar invadiu o prédio da UNE, destruindo acervos e bens do IVL. Em 1980 o prédio foi implodido e derrubado.

São as oito raras gravações sonoras que, agora, vou recuperar e digitalizar, graças ao prêmio que me é concedido pela ARSC (Association for Recorded Sound Collections): as fitas de papel contêm gravações de palestras de Villa-Lobos, seus discursos para receber visitantes, e ensaios do coro dirigido pelo compositor. O rolo de fio de aço contém duas obras desaparecidas de Villa-Lobos: Fantasia (1909) e Mazurka (1901).

A identificação do conteúdo dessas gravações é possível, pela observação das anotações feitas a lápis nos respectivos estojos.

MAESTRO JORGE ANTUNES

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Feira de Frankfurt debate livro digital em São Paulo e em Canoas



Evento reúne profissionais envolvidos com edição, tecnologia e educação

18 de fevereiro de 2014 | 3h 00
Maria Fernanda Rodrigues - O Estado de S. Paulo

Marcos de Paula/Estadão
Livros digitais em sala de aula

Pela terceira vez, a Feira do Livro de Frankfurt desembarca no Brasil para realizar a Contec, uma conferência criada em 2012 para discutir temas como leitura, consumo e produção de livros digitais e vantagens e desvantagens do uso da tecnologia em sala de aula.
Hoje, o encontro será em São Paulo, no Sesc Vila Mariana, e os ingressos estão esgotados. Uma segunda conferência, com programação similar, será realizada na quinta-feira, na Unilasalle, em Canoas, no Rio Grande do Sul. São esperadas 1.100 pessoas nas duas edições.
Uma das editoras convidadas é a Ladybird, que desde a Primeira Guerra publica livros para crianças na Inglaterra. Nos últimos 99 anos, ela acompanhou o nascimento de diferentes gerações de crianças, participou das mudanças do mercado e se adaptou às novidades que apareceram, como o livro digital. “Hoje, as histórias chegam em muitos formatos; não se trata mais apenas do livro impresso. Publicamos aplicativos desde 2010 e nosso compromisso com leitores de todas as idades diz respeito tanto aos nossos livros digitais quanto aos físicos”, conta Heather Crossley, editora da Ladybird – hoje um selo da Penguin.
Ela participa do painel O Novo Sempre Quer Dizer Melhor? ao lado de Udi Chatow, gerente de Desenvolvimento de Negócios Mundiais em Educação da HP; de Colin Lovrinovic, gerente da editora independente alemã Bastei Lübbe, e da consultora brasileira e editora da revista Emília, dedicada à literatura infantojuvenil, Dolores Prades.
Crossley explica que a editora entendeu logo o momento. “O conteúdo é soberano, e temos conteúdos muito bons que não têm uma vida apenas no papel”, diz. A Ladybird tem trabalhado com a produtora de televisão Darrall Macqueen para produzir – para o canal CBeebies, da BBC –, sua primeira série voltada para crianças da pré-escola. “Investir em televisão, filmes, produções teatrais e outras áreas aparentemente não tradicionais para editoras é algo que fazemos na Penguin. Para sobreviver e prosperar nesse novo cenário editorial, é preciso ter a habilidade de se adaptar, de aprender novas funções e de manter o leitor na linha de frente”, completa a editora, que aproveita para comentar a iniciativa da Dreamworks de fazer o inverso.
Estúdio de animação responsável por filmes como Madagascar e Shrek, ela anunciou há dez dias que começaria a editar os livros originados de seus produtos e personagens, deixando, assim, de licenciar a marca para que outras editoras criem os livros. “Faz todo o sentido que eles queiram controlar sua produção editorial, mas o que isso significa para a relação entre editora tradicional e estúdio cinematográfico é discutível. Vamos ver o que acontece.”
Participam, ainda, nomes como Michael Ross, da Encyclopaedia Britannica; Fávio Aguiar, da Widbook; Junko Yokota, do Center for Teaching through Children’s Books, entre outros editores, pesquisadores e profissionais da área de tecnologia. Na plateia, profissionais dessas mesmas áreas, além de educadores.
Frankfurt. A ideia de organizar uma conferência como essa no Brasil surgiu enquanto era discutida a participação do País como o convidado de honra de 2013 da feira alemã. A primeira edição foi realizada em São Paulo, em 2012, e a segunda, no Rio, em 2013. Deu tão certo que a Feira de Frankfurt decidiu levar a conferência para a Alemanha, em outubro do ano passado. A organização, porém, ainda não conseguiu tirar o papel o modelo de evento que idealizou: uma conferência realizada paralelamente a uma feira de livros e tecnologia aplicada ao mercado editorial e à educação.
O tema desta edição da Contec é O Futuro da Aprendizagem Interativa e Marifé Boix Garcia, vice-presidente da Feira de Frankfurt, conta que a ideia é reunir protagonistas de áreas distintas para incentivar a realização, em conjunto, dos próximos passos rumo à inovação tecnológica do mercado editorial e à formação de educadores. “O Brasil é um mercado jovem e inovador e todos gostam de celulares, tablets etc. Ao mesmo tempo, existe uma grande preocupação em melhorar a educação. Nos últimos anos, surgiram grandes iniciativas públicas e privadas que trabalharam fortemente no tema digital. Claro que num país desse tamanho a infraestrutura varia de estado para estado, e isso significa um grande desafio para os governantes”, diz.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

SEGREDOS@


A bailarina empoeira: histórias do povo de Brasília


Empresa paga 14º salário para funcionário que ler um livro por mês


Uma empresa de Cáceres (MT) encontrou uma maneira de incentivar a produtividade dos funcionários e incentivar o hábito da leitura. A rede de concessionárias Cometa paga um 14o salário no fim do ano para quem ler um livro por mês, desde que a sua unidade bata as metas de venda.
Para comprovar a leitura, é necessário entregar um resumo ou resenha da obra. Cada concessionária da Cometa tem 200 a 300 livros disponíveis e a taxa de adesão ao programa Cometa Leitura chega a 95%. Para Cristinei Melo (foto), presidente do grupo, é uma maneira de manter os funcionários "sempre atualizados".

Além disso, a empresa tem um programa de MBA, chamado de Universidade Cometa, direcionado para a formação de administradores de concessionárias. “A cada trimestre eles têm uma matéria e aí os funcionários vão recebendo um suporte daquilo que vem no dia a dia do trabalho”.
Quem teve a ideia do programa de leitura e da formação continuada na empresa foi Francis Cruz, o proprietário da empresa. Cruz começou seus negócios aos 12 anos de idade, vendendo coxinha de porta em porta e só concluiu o Ensino Médio. A intenção foi melhorar a formação dos funcionários.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/empresa-paga-14o-sal%C3%A1rio-para-funcion%C3%A1rio-que-ler-152031445.html

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Feitiço Mineiro apresenta: O show BRASILIENSES, com o grupo MALAIKA


Nesta próxima sexta-feira, 07/02, às 21:30 h, o grupo MALAIKA apresentará, no Restaurante Feitiço Mineiro, uma homenagem aos compositores brasilienses e à música produzida em Brasília. 
(De Renato Russo a Clodo e Clésio, passando por Aldo Justo, Eduardo Rangel, Luiz Theodoro, entre outros).

Com os músicos:
Ligia Sanroman (voz) 
Luiz Duarte (violão)
Jorge Macarrão (percussão) 
Participações especiais: Marília de Alexandria, Márcio Bomfim, Aldo Justo, Clara Teles e Cayê Milfont.  

Feitiço Mineiro - SCLN 306 - Bloco B - Asa Norte - Reservas: 32723032.
Espetáculo recomendado para todas as idades.
Couvert: R$ 15,00

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

 
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