terça-feira, 15 de dezembro de 2015

descadernobrasília, de Nicolas Behr


Francisco K lança livro de poesias hoje no Senhoritas Café

Poemas compõem livro inventivo e arriscado com temas ligados à política e estranhamento

postado em 15/12/2015 07:35
Vanessa Aquino

No mês que completa 25 anos da estreia com o livro Aresta/ Hagoromo, o poeta Francisco K lança o sétimo livro, Error, hoje, no Senhoritas Café, às 19h. A nova publicação apresenta três poemas — textos estranhos, segundo o autor — e difíceis de classificar: “Erros, Sublevação e Samba”.

A obra é continuidade de uma tendência recorrente em livros de Francisco K, que é a dos poemas como-que-longos — a exemplo de textos como “Hagoromo”, “Pierrô alunicado” e “Poesia aporia”. Error é, de acordo com o poeta, a descida aos infernos em um plano sequência fragmentário “ou simples caminhada”.

Em “Sublevação”, Francisco consultou os manuais de Marighela e outros cadernos para trazer à tona um lado diferente da guerrilha. Já o poema “Samba” traz uma épica e marcante problemática, que é a radicalização do método de colagem e, nesse contexto criativo, a inspiração vem de Joaquim de Sousândrade, Walter Benjamim, S.M. Eisenstein, de pós-tropicalistas e de Jean-Luc Godard.

“Error é, sem dúvida, o livro mais inventivo e arriscado, potencialização da poesia do estranhamento. Profundamente metalinguístico, cinematográfico e político. (…) Essa obra exige de nós uma leitura atenta e experimental”, diz Lurya Nascimento no prefácio.

Francisco explica que a política é um tema que une os poemas, mas aparece mais como uma problematização. A forma inventiva dos versos também seria uma singularidade e um ponto de aglutinação.
“Existe o conceito de invenção, um texto que foge do gênero desconhecido. Teria um pouco essa pretensão.

O apelo visual existe, mas não é o tema central. Acho que é um livro que segue um caminho que não é o da poesia concreta. Nunca me senti pertencente a essa corrente”, comenta. “Meus poemas vão para um terreno que não é o da poesia concreta. O que faço, de certa forma, é brincar com essa ideia. Trabalhar com essa ideia de épica desconstrutiva”, completa, ao concluir que, no primeiro livro, ficaram latentes vários caminhos que se desdobraram depois. “É um livro que tem muita diversidade de caminhos e elementos da invenção. Não acredito no novo absoluto.”

Serviço:
Error
De Francisco K. Siglaviva, 80 páginas. hoje, às 19h.
Senhoritas Café - CLN 408, bloco E, lojas 42/52 | Asa Norte. Entrada franca. Valor do livro: R$ 25.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2015/12/15/interna_diversao_arte,510643/francisco-k-lanca-livro-de-poesias-hoje-no-senhoritas-cafe.shtml

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Poemas de Marcos Freitas



INDO sou / na medida do perecível / o incompreendido / que sou / sou / e sou /sol sino sonoro som / sau- / dade / gota vento brisa / casa / copa / capela /pelas ruas sem-fim / assim / como sou /vou

marcos freitas. Do livro "A Vida Sente a Si Mesma", 2003.

POESIA a poesia / é o diálogo da vida / em forma de poema / e meus poemas / são lágrimas / de alegria e tristeza / em gozo pleno

marcos freitas. Do livro "A Terceira Margem Sem Rio", 2004.

FOTO TABOCA quem não deixou / sua alma aprisionada / em 3X4 / no lambe-lambe / do Seu Chiquinho / na Praça da Bandeira?

marcos freitas. Do livro "Moro do Lado de Dentro", 2006.

FINA LAVRA ante tua reboante beleza / meus atalhos e palavras: /
rebotalho de terras lavradas

marcos freitas. Do livro "Quase um dia", 2006.

NECTÁRIO faço circular / minha seiva abundante - / qual a de um
parenquimático arvoredo - / (cromoplastas lembranças) / e de meu ápice caulinar / dou origem ao floema, ao xilema / e ao poema

marcos freitas. Do livro "na curva de um rio, mungubas", CBJE, 2006.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O nome nômade, Angélica Torres Lima



ANGÉLICA TORRES LIMA
O nome nômade

isbn 978-85-421-0380-9
108 páginas | Poesia

Os poemas de Angélica Torres Lima são inconfundíveis. Em O nome nômade, os versos percorrem o mundo e testemunham múltiplos contrastes. A poeta e professora de literatura Astrid Cabral comenta: “A boa poesia me comove. Toca a medula da alma. O livro de Angélica, cuja palavra nômade percorre os mais diversos campos temáticos, me comoveu profundamente e deixou- me feliz por sentir que ela voou mais alto no ‘arremesso da mensagem’. Tanto os poemas cósmicos, quanto os meta poéticos, existenciais, feministas e antirracistas são belos e originais. Trazem a força daquela ‘sanha titânica’ que alvoroça o ser da poeta e a consciente elaboração artística.”

O também poeta Alberto Bresciani assinala ser " uma poesia única em extensão e versatilidade. Encanto, sedução, urbe, a geografa, a mulher convocando outras mulheres que sabem os nós da vida, stabat mater dolorosa, 'bruta voz' quando necessário são os componentes do seu novo livro".

Angélica Torres, poeta, jornalista e editora, publicou Sindicato de estudantes (1986), Solares (1988), Paleolírica (2000), O poema quer ser útil (2006), Luzidianas (2010), além de Koikwa, um buraco no céu (1999) e da antologia Tributo ao Poeta (org. 2010). Tem poemas publicados em revistas,
antologias, blogs e portais de poesia.

Lançamento em Brasília -7 de dezembro, segunda-feira, a partir de 19h, no Carpe Diem/104S

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

'Mostra itinerante de Poesia falada' vai a Brazlândia




postado em 18/11/2015 12:42

 No dia 20 de novembro a Mostra itinerante de Poesia falada vai a Brazlândia. Os poetas Vicente Sá, Chico Nogueira, Ádyla Maciel e Vanderlei Costa vão se apresentar no  Instituto Santa Isabel, às 10h, para mostrar a beleza da literatura brasileira.

Com o objetivo de levar a arte para lugares de pouco acesso a cultura, a mostra percorre diferentes cantos do Distrito Federal com saraus de poetas brasilienses.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2015/11/18/interna_diversao_arte,507054/mostra-itinerante-de-poesia-falada-vai-a-brazlandia.shtml

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

PRETO EMPODERADO Marcelo Café e Cristiane Sobral





Preto Empoderado ( samba rock )
Composição de Marcelo Cafe e Cristiane Sobral

Música inspirada no livro: 
Só por hoje vou deixar meu cabelo em paz, de Cristiane Sobral

terça-feira, 3 de novembro de 2015

IMAGÉTICA 2015 - EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE POESIA VISUAL





IMAGÉTICA 2015 - EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE POESIA VISUAL
Cataguases estará presente na mostra, que será realizada no Rio de Janeiro. Entre poetas nacionais e internacionais, eu e Joaquim Branco vamos exibir poemas na Exposição. Na próxima quinta-feira, 05 de novembro, dia da abertura, nós dois vamos participar também de uma mesa redonda sobre Poesia Visual Contemporânea. Maiores detalhes a seguir.

A FACHA – Faculdades Hélio Alonso, através do NAC - Núcleo de Arte e Cultura, convida-lhe para a abertura da mostra “IMAGÉTICA 2015” – 1ª Exposição Internacional de Poesia Visual da FACHA, a realizar-se na Biblioteca do campus Botafogo.

Exposição
“IMAGÉTICA 2015” é constituída de obras de 66 autores de 20 países, que apresentam seus poemas visuais com o tema “Política e Poder”. Antes da abertura, haverá no auditório uma mesa redonda sobre “Poesia Visual Contemporânea”, com o crpitico literário Marcelo Mourão, Prof. Paulo Alonso, o escritor Ronaldo Werneck e a participação do poeta visual Joaquim Branco (MG). Em seguida ao coquetel de abertura haverá pocket show musical e sarau de poesia com a participação de diversos poetas e atores cariocas e microfone livre. Após o período expositivo a mostra terá uma versão na Internet. De acordo com o curador da mostra, o escritor e artista visual brasileiro Tchello d’Barros, a exposição “apresenta um pouco do imaginário dos poetas visuais contemporâneos a partir de sua visão de mundo sobre temas atuais da política nacional e internacional”.

Artistas participantes da IMAGÉTICA 2015:

ALEMANHA: HORST TRESS – MALTE SONNENFELD | ARGENTINA: RAQUEL GOCIOL – ADRIÁN DORADO – ANA SUÁREZ – ARIEL GONZALEZ LOSADA – MARCELA PERAL – MARIA FERNANDA DE BROUSSAIS – HILDA PAZ – OMAR OMAR | BÉLGICA: LIES VAN GASSE - RENAAT RAMON | BRASIL: ALMANDRADE – AL-CHAER – ANDRÉ SAMPAIO - CLÁUDIA LIMA – CONSTANÇA LUCAS – FÁTIMA QUEIROZ – FERNANDO GERHEIM – GAB MARCONDES – GASTÃO DEBREIX - HUGO PONTES – JOAQUIM BRANCO – JORGE VENTURA – MARCELO MOURÃO – RENATO GONDA – RONALDO WERNECK – RICARDO ALFAYA - TAMARA CHAGAS – SADY BIANCHIN - SILVIO PRADO – TCHELLO D'BARROS - TETSUO TAKITA | CHILE: CHICOMA | COLÔMBIA: TULIO RESTREPO | DINAMARCA: MARINA SALMASO - VICTOR VALQUI VIDAL | ESPANHA: RODOLFO FRANCO – IBIRICO – JOSÉ L. CAMPAL – MIGUEL GIMENEZ | EUA: JIM LEFTWICH – JOHN M. BENNET | HUNGRIA: MÁRTON KOPPÁNY - JÓZSEF BÍRÓ | ITÁLIA: ANNA BOSCHI – ANGELA CAPORASO – CINZIA FARINA – FRANCESCO APRILE – JIMMY RIVOLTELLA – ROBERTO SCALA | JAPAN: KEIGO DEPID HARA | LUXEMBURGO: FRAENZ | MÉXICO: CÉSAR ESPINOSA – MARA PATRICIA HERNÁNDEZ | VERÓNICA G. ARREDONDO | POLÔNIA: PAWEL PETASZ | PORTUGAL: BRUNO MINISTRO – MÁRIO LISBOA DUARTE – AVELINO ROCHA | RÚSSIA: ALEXANDER LIMAREV – EDWARD KULEMIN | SÉRVIA: DOBRICA KAMPERELIC | TURQUIA: DERYA ÖNDER | URUGUAI: CLAUDE NGUYEN – CLEMENTE PADIN – SYLVANA LOBATO

Serviço:
Abertura: 05 de novembro de 2015 – as 18 h
Local: FACHA Campus Botafogo, em Rio de Janeiro (RJ), Brasil
Visitação: Até 11 de dezembro – Entrada franca
Mesa-redonda: Com Marcelo Mourão, Prof. Paulo Alonso, Ronaldo Werneck e homenagem a Joaquim Branco. Mediação de Tchello d’Barros
Coordenação de “Um Rio de Versos” - Sady Bianchin

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Festival Abre Caminhos reafirma a estreita relação entre o samba e o universo religioso afro-brasileiro




Festival Abre Caminhos reafirma a estreita relação entre o samba e o universo religioso afro-brasileiro.
30 e 31 de outubro e 1º de novembro - Praça dos Orixás – Ao lado da Ponte Honestino Guimarães
Show do Bloco Ilê Aiyê
Lançamento do primeiro CD dos Filhos de Dona Maria (DF)
Shows das cantoras Renata Jambeiro (DF), Glória Bomfim (RJ) e Teresa Lopes (DF) e dos grupos Bongar (PE) e Adora-Roda (DF), com a participação especial da cantora Cris Pereira (DF).

O “Festival Abre Caminhos” acontece de 30 e 31 de outubro e 1º de novembro na Praça dos Orixás (ao lado da Ponte Honestino Guimarães) com entrada franca.
O evento pretende, através da música e da promoção de debates e oficinas, enfrentar as correntes de violência e intolerância religiosa que ainda atingem os Povos e Comunidades de Terreiro em todo país. 
Com o propósito de ‘abrir novos caminhos’ rumo à cultura de paz, o Festival Abre Caminhos tem a intenção de destacar os sólidos laços entre o samba e o universo religioso afro-brasileiro por meio do encontro entre artistas brasilienses e de outras regiões do nosso país que trabalham com a sonoridade de matrizes africana e afro-brasileiras.
“A música e a religiosidade afrobrasileira conduzem o Festival Abre Caminhos. O intuito é ressaltar a grande influência dos ritmos praticados nos terreiros na trajetória samba. Esta primeira edição apresenta o samba de Brasília e sua produção musical independente e autoral", conta Tâmara Jacinto, curadora do Festival Abre Caminhos.
São três dias de intensas atividades. Na sexta (30 de outubro) ocorre o Toque de Abertura e Lançamento do Vídeo “Casas de Axé”, o aguardado show do Bloco Ilê Aiyê (BA) e o lançamento do primeiro CD dos Filhos de Dona Maria (DF), intitulado “Todos os Prazeres”. No sábado (31 de outubro), o festival destaca a relevante participação da mulher no samba com shows das cantoras Renata Jambeiro (DF), Glória Bomfim (RJ) e Teresa Lopes (DF). No domingo (1 de novembro) se apresentam os grupos Bongar (PE) e Adora-Roda (DF), que conta com a participação especial da cantora Cris Pereira (DF).
Durante os shows, a Praça do Orixás recebe ainda uma Feira de Alimentação Afro-Brasileira Brasileira, um espaço dedicado às comidas tradicionais produzidas por casas de religiões de matrizes africanas do Distrito Federal e entorno. O espaço tem o intuito de divulgar mais um elemento cultural vinculado ao universo religioso afro-brasileiro e estimular a geração de renda para as comunidades convidadas.

Sobre o Festival Abre Caminhos:

Em Brasília, o trânsito entre o samba e a sacralidade advinda do culto aos Orixás se faz presente nos trabalhos de intérpretes e grupos como Renata Jambeiro, Luciana Oliveira, Teresa Lopes, Cris Pereira, Projeto Nós Negras, Adora Roda e Filhos de Dona Maria.
Estes artistas salientam a história da presença negra no Brasil através da linguagem do samba. Influenciados por jongos, lundus, ladainhas, maracatus, cantigas de roda, afoxés e cocos, eles contribuem, de um lado, para a valorização do legado africano no âmbito da cultura brasileira. De outro, demarcam o espaço da arte negra no mosaico musical da cidade.
O Festival Abre Caminhos incentiva o fomento à diversidade étnico-cultural do Distrito Federal e a valorização das contribuições artístico-culturais das religiosidades de matrizes africanas.
Entre cordas, couros, cantos e tambores, o projeto busca divulgar os sólidos laços entre o samba e o universo religioso afro-brasileiro, além de ofertar ao público a dupla oportunidade de reconhecer e valorizar a centralidade da cultura afro-brasileira para a formação cultural do país como um todo.

Lançamento do CD “Todos os Prazeres”:

“Todos os Prazeres é o primeiro álbum do Filhos de Dona Maria, com direção musical do próprio grupo, arranjos do violonista Amílcar Parré e mixagem do produtor musical André Magalhães. 
O disco traz 15 faixas, com composições do grupo em parceria com amigos de samba e de vida, como Breno Alves, Kadu Nascimento, Mãe Dora de Oyá, Gabriel Gomes, Nêgo Bom e Dinho Braga. “Todos os Prazeres” conta ainda com o samba “Tia Baiana”, cedido gentilmente pelo mestre Wilson Moreira, que em seus 58 anos de carreira, coleciona composições que se tornaram clássicos do samba e que reforçam a identidade negra e o samba de raiz.

O Filhos de Dona Maria teve a honra de receber em Brasília a cantora paulistana Fabiana Cozza, uma das mais importantes intérpretes da música contemporânea, o Afoxé Alafin Oyó, expoente da cultura negra em Olinda (PE) e o bamba Wilson Moreira, que gravaram participações especiais em três faixas do disco.

Feira de Alimentação Afro-Brasileira:

A comida tem um papel central nos terreiros das religiões de matriz africana. A Feira de Alimentação Afro-Brasileira montada durante o Festival Abre Caminhos, dias 30, 31 de outubro e 01 de novembro, na Praça dos Orixás, é um espaço dedicado às comidas tradicionais produzidas por casas de religiões de matrizes africanas do Distrito Federal e entorno. A feira tem o intuito de divulgar mais um elemento cultural vinculado ao universo religioso afro-brasileiro e estimular a geração de renda para as comunidades convidadas.

Sobre os artistas e bandas:

Bloco Ilê Aiyê (BA)
O Ilê Aiyê já foi premiado diversas como o melhor bloco afro do Carnaval baiano, prêmios concedidos por críticos especializados. O mais antigo e famoso bloco afro do Brasil criou a sua própria banda, tendo como idealizador e produtor o internacionalmente conhecido Antônio Carlos Vovô, que já revelou vários artistas de sucesso na mídia, como Beto Jamaica e Lazzo.

A discografia do Ilê Aiyê, batizada com o nome de “Canto Negro”, é composta por 04 CDs, sendo que o 1º e o 2º, na forma original em vinil, foram remasterizados em CD. O CD “IV Canto Negro” lançado em 1998 e produzido pelo produtor musical Arto Lindsay foi gravado em homenagem aos 25 anos do bloco com músicas que fizeram sucesso ao longo da trajetória da Banda. Mixado nos Estados Unidos. Numa crítica feita por Caetano Veloso recebeu os adjetivos de “fundamental” “obrigatório” “fonte de prazer e deleite”.

Filhos de Dona Maria (DF)
Dos tambores e temperos do terreiro de matriz africana vem a inspiração dos Filhos de Dona Maria. No samba feito por eles, misturam-se a chula, o afoxé, o jongo e a musicalidade da capoeira. Com sua música, o grupo reafirma a identidade negra e suas tradições, fortalecendo a cultura afro-brasileira. O repertório do Filhos de Dona Maria reúne canções que traduzem ritos da cultura afro-brasileira e que abordam a ancestralidade negra presente no Brasil. Há um ano o grupo produz o evento Terreirada, que tem o objetivo de fortalecer e difundir a cultura negra em Brasília.

Renata Jambeiro (DF)
A cantora Renata Jambeiro leva seu trabalho pelo Brasil e exterior, defendendo sua característica africanidade. Apresentou-se no continente Africano em três ocasiões, em São Tomé e Príncipe (2009), Moçambique (2011) e Cabo Verde (2012). Na Europa, fez shows em Berlim, na Alemanha (2013) e no MIDEM em Cannes, na França (2014). Tem dois CDs, um DVD e um Documentário lançados. Na música, estreou aos 20 anos, mas iniciou sua trajetória artística em festivais aos 16. É também atriz formada pela UnB. Há dois anos integra a Caravana do Esporte e das Artes (ESPN/Disney/Unicef). Participa do Grupo “Mulheres de Zeca” e tem sido convidada para diversas Rodas de Samba do Rio. Seu 3º CD – FOGARÉU – será lançado em breve.

Glória Bomfim (RJ)
A baiana radicada no Rio de Janeiro apresenta o show “Santo e Orixá”, mesmo nome de seu disco de estreia, que traz exclusivamente canções de Paulo Cesar Pinheiro imersas no universo do candomblé. A força do seu canto e a naturalidade de sua interpretação marcam e envolvem o público por onde Glória passa. Com a primeira edição rapidamente esgotada, o CD “Santo e Orixá” foram relançado pelo selo Quitanda com o apoio da cantora Maria Bethânia. Glória Bomfim venceu o Festival Carioca Novos Bambas do Velho Samba, promovido pelo Bar Carioca da Gema, em 2013.

Teresa Lopes (DF)
Conhecida pela interpretação diferenciada, grande potencial vocal, pesquisa de repertório refinada e musicalidade marcadamente influenciada pelas sonoridades afro-brasileiras, Teresa é uma fiel representante do samba produzido em Brasília e do legado cultural de grandes cantoras negras brasileiras. Criada em um ambiente familiar especialmente musical, a brasiliense vem no decorrer de seus 15 anos de carreira emprestando sua voz ao samba. Em sua trajetória, figuram apresentações junto a nomes consagrados do samba, como Almir Guineto, Luis Carlos da Vila, Neguinho da Beija Flor e Dona Ivone Lara. O lançamento de seu primeiro CD está previsto para o final de 2015.

Grupo Bongar (PE)
O Bongar é composto por seis jovens que reúnem em si os festejos tradicionais do terreiro Xambá, local sagrado do culto aos Orixás e Eguns, no Portão do Gelo, em Olinda. Os integrantes do Bongar, todos parentes e familiares, transformaram o brinquedo de seus ancestrais em um novo caminho para o reconhecimento das raízes negras e indígenas do povo de terreiro. Com forte representatividade, o Grupo Bongar leva mundo afora a cultura do coco da Jurema, com uma batida única de seu terreiro, identificada pelo rufar da alfaia de tronco de macaibeira e ritmos do candomblé. Palavras chaves do trabalho do Bongar são arte, espiritualidade e ritmo forte.

Adora Roda (DF)
O Adora Roda, além de um grupo de samba, é um projeto de música em Brasília, que desde 2007 enaltece o autêntico samba de raiz e suas manifestações mais espontâneas. Reconhecido pelo cuidado no seu trabalho autoral, o grupo valoriza as velhas escolas e atualiza as temáticas do samba, trazendo para suas composições o cotidiano do Distrito Federal. Em 2013, o Adora Roda lançou, em Brasília, seu primeiro disco: “Mensageiros do Samba”, com oito canções próprias, das 13 registradas no álbum. O trabalho tem a participação de Sérgio Magalhães e do grande mestre Monarco da Portela.

Cris Pereira (DF)
Cris Pereira é cantora desde 2005. Seu repertório tem raízes fincadas no samba, mas sua voz temperada de suavidade passeia por diversas sonoridades da nossa música popular brasileira. Em sua caminhada se destacam projetos como “Canto Negro”, “Capital Samba”, e “Festa de Rua: homenagem a Dorival Caymmi”. É idealizadora do projeto Nós Negras e do evento Plataforma do Samba que desde 2007 marca as comemorações pelo Dia Nacional do Samba na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. Em 2013 lançou, a convite do Teatro Oi Brasília, seu CD "Folião de Raça", dirigido por Lucas de Campos e Leander Motta. 
Programação: 

Sexta – 30 de outubro:

20h – Toque de Abertura e Lançamento do Vídeo “Casas de Axé”
21h -  Ilê Aiyê
23h - Filhos de Dona Maria - Lançamento do CD “Todos os Prazeres”

Sábado – 31 de outubro:

18h – Roda de Conversa: Experiência e trajetória musical da cantora Glória Bomfim (BA)
19h – Barracão da Rádio Cultura FM com Daniel Mioju
21h - Renata Jambeiro
22h30 -  Glória Bomfim
00h - Teresa Lopes

Domingo – 01 de novembro:

16h - Oficina de Toques Tradicionais da Nação Xambá – Coco da Jurema - Grupo Bongar (PE)
16h30 – Oficina de Dança – Coco da Jurema – Bongar (PE)
17h – Roda de Conversa:  Ogans e o samba: tradição religiosa e o cenário da música brasiliense
19h - Bongar
20h30 - Adora Roda com participação de Cris Pereira

Serviço: Festival Abre Caminhos
Data: 30 e 31 de outubro e 1º de novembro de 2015
Local: Praça dos Orixás (Ao lado da ponte Honestino Guimarães)
Entrada franca
Classificação indicativa: 12 anos

Quinta Literária da ANE com o escritor Ayres Britto


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Projeto transforma bibliotecas públicas com uso de tecnologia

29/09/2015
 
Foto: Shuttestock
Foto: Shuttestock

Iniciativa do CDI vai distribuir computadores e capacitar bibliotecários para tornarem o espaço mais convidativo à comunidade

Por Marina Lopes –

Quando se fala em uma biblioteca, as estantes repletas de livros e o silêncio absoluto costumam ser a primeira cena que vem à cabeça. Para ressignificar esse espaço, o CDI (Comitê para Democratização da Informática) deu início ao programa Recode, que vai estimular iniciativas de empoderamento digital em 50 bibliotecas públicas nas cinco regiões do país.
A partir do uso de tecnologia, o projeto pretende desenvolver um ambiente de inovação nas bibliotecas, permitindo que elas se tornem um espaço de convivência, onde os jovens se reúnem para experimentar ferramentas digitais que auxiliam na resolução de problemas da sua comunidade. Com patrocínio da Bill & Melinda Gates Foundation, que investiu US$ 2,3 milhões, e apoio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, a iniciativa prevê a distribuição de 500 novos computadores e realização de formações para bibliotecários que atuam nesses locais.
“O fato da biblioteca ser vista apenas como um espaço de leitura pode afastar as pessoas. Ela não se torna um espaço de convívio”, diz Elaine Pinheiro, diretora executiva do CDI Brasil. De acordo com ela, a biblioteca inovadora deve interagir com a comunidade, acolher a tecnologia e ter o jovem como um participante ativo. “Ele vai se apropriar da biblioteca como um espaço para criar, reinventar e convidar amigos para discutir temas”, explica.
Cada biblioteca selecionada pelo programa vai receber dez computadores, que serão espalhados pelo espaço para integrar o digital com o analógico (representado pelos livros). “Pode ter uma estação de música, um livro, um computador ou um tablet, uma roda de histórias ou palco para crianças. Ele [frequentador] vai se apropriando daquilo na medida em que precisa”, exemplifica.
Dentro do Recode, os bibliotecários irão assumir o papel de reprogramar esse espaço físico da biblioteca com o apoio da comunidade. Para auxiliar, eles participarão de formações onde serão discutidas questões de comunicação, metodologias participativas e mapeamento de parceiros locais. A ideia é que eles consigam, junto com a equipe do programa, criar novas práticas e projetos onde o uso da tecnologia possa incentivar o acesso à informação.
Os projetos de empoderamento digital para jovens criados pelas bibliotecas deverão trabalhar com uma metodologia baseada em três pilares: resolução de problemas, desenvolvimento de habilidade para o século 21 e autonomia no uso das tecnologias da informação e comunicação. “Aliar a tecnologia e a metodologia participativa ao espaço da biblioteca é um caminho muito assertivo para evoluir.”
O programa foi lançado no dia 9 de setembro, durante um evento na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, em São Paulo (SP). Atualmente está em fase de lançamento presencial nas bibliotecas e início da formação com os bibliotecários. (Porvir/ #Envolverde)
* Publicado originalmente no site Porvir.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Lançamento do livro "Outras pelejas", do poeta Jurandir Barbosa no 29º Psiu Poético

O livro "Outras pelejas", do poeta e editor Jurandir Barbosa, será lançando dia 05 de outubro, em Montes Claros, Minas Gerais, dentro da programação do 29º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético
 
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