segunda-feira, 30 de maio de 2016

III JORNADA LITERÁRIA DE AUTORIA NEGRA: PERCURSOS CONTEMPORÂNEOS



III JORNADA LITERÁRIA DE AUTORIA NEGRA: PERCURSOS CONTEMPORÂNEOS
Universidade de Brasília, 1º de junho de 2016.
Auditório do Instituto de Letras – Campus Darcy Ribeiro.


Entre o racismo estrutural e a permanência do discurso da “democracia racial”, as populações negras buscam construir formas de falar de si e do mundo. Nas últimas duas décadas, verificou-se um aumento de visibilidade da representação negra na sociedade brasileira – seja nos meios de comunicação de massa, seja nas artes, na música e na literatura, seja no campo acadêmico – e seu caráter “marginal” diante das formas de expressão dominantes vem sendo fortemente questionado. A III Jornada Literária de Autoria Negra: Percursos Contemporâneos propõe um espaço de diálogo entre a universidade e escritoras e escritores negros para tratar dos problemas da perspectiva, da linguagem, do gênero, da edição e da recepção desta produção.


PROGRAMAÇÃO

8h30 – Abertura do evento
Apresentação de Cristiane Sobral e Meimei Bastos

9h às 10h10 – Lugares e impasses do literário
Allan da Rosa e Mel Adún, com mediação de Regina Dalcastagnè

10h30 às 11h40 – Coletivos e editoras: os Cadernos Negros e a Ogum’s
Esmeralda Ribeiro e Guellwaar Adún, com mediação de Igor Ximenes Graciano

Intervalo

14h30 às 15h40 – Quando mulheres escrevem
Miriam Alves e Lívia Natália, com mediação de Anderson da Mata

16h às 17h10 – Trajetórias poéticas e políticas
Eliane Marques e Cuti, com mediação de Pedro Mandagará

17h30 – Encerramento
Apresentação de Ricardo Aleixo

18h30 – Lançamento de livros
Cadernos Negros, volume 38; Pré-catálogo da editora Ogum’s; Bará: na trilha do vento, de Miriam Alves;
Pretumel de chama e gozo: antologia da poesia negro-brasileira erótica, de Cuti e Akins Kintê (org.); Impossível como nunca ter tido um rosto, de Ricardo Aleixo; Correntezas e outros estudos marinhos, de Lívia Natália; E se alguém o pano, de Eliane Marques; Desinteiro, de Guellwaar Adún; A lua cheia de vento, de Mel Adún; Maju: a princesa do tempo e Resiliência, de Aciomar de Oliveira; Polifonias marginais, de Lucía Tennina, Mário Medeiros, Érica Peçanha e Ingrid Hapke.

IMPORTANTE: a III Jornada literária de autoria negra aderiu à campanha "Possibilite voar: doe livros" realizada pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa em Português para Estrangeiros da UnB. Estaremos coletando doações durante todo o evento. Tragam seus romances, livros infantis, de contos, poesias e gibis, eles serão parte importante da biblioteca do Módulo Acolhimento: curso de Português para Refugiados e Imigrantes.
EQUIPE
Coordenação: Regina Dalcastagnè

Comissão organizadora: Anderson Luís Nunes da Mata e Pedro Mandagará

Comissão de apoio: Adélia Mathias, Aline Teixeira, Andressa Marques, Calila das Mercês, Carina Lobato, Dalva Martins, Maria Aparecida Cruz de Oliveira, Pollianna Freire

Comissão de divulgação: Graziele Frederico, Lúcia Tormin Mollo, Paula Queiroz Dutra

Monitoria: Amanda Holgado, Daniel Rocha, João Pedro Coleta, Isadora Dias, Marcos Eduardo Lopes Rocha, Raysa Soares, Waldson Souza



AUTORAS/ES CONVIDADAS/OS:
Allan da Rosa (1976) nasceu em São Paulo, é graduado em História e mestre em Educação pela USP, onde realiza seu doutorado em Cultura e Educação. É angoleiro e pedagogo. Possui diversos livros, entre eles, Zagaia (romance versado, infanto-juvenil, 2003), Vão (poemas, 2005) e Da cabula (teatro, 2008), obra que conquistou o II Prêmio Nacional de Dramaturgia Negra Ruth de Sousa. Em parceria, produziu os livros-cd A calimba e a flauta: versos úmidos e tesos, com Priscila Preta (2013), e Mukondo lírico, com Giovanni Di Ganzá (2014), prêmio Funarte Arte Negra, de 2014. Publicou ainda Pedagoginga, autonomia e mocambagem (ensaio sobre cultura negra e educação popular, 2012). Criou, em 2005, a Edições Toró que lançou inúmeras obras das periferias paulistanas.

Cristiane Sobral (1974) é atriz, escritora e poeta. Nasceu no Rio de Janeiro, mas reside em Brasília desde 1990. Foi a primeira atriz negra graduada em Interpretação Teatral pela Universidade Brasília. Estreou na literatura em 2000, ao publicar textos nos Cadernos Negros. Dentre seus trabalhos, estão os livros de poemas Não vou mais lavar os pratos (2010) e Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz (2014), além do volume de contos Espelhos, miradouros, dialéticas da percepção (2011).

Cuti (1951) nascido em Ourinhos-SP é doutor em Literatura Brasileira pela Unicamp. Ingressou na carreira literária em 1978, tendo sido um dos fundadores do Quilombhoje-Literatura e um dos criadores e mantenedores da série Cadernos Negros. Sua obra enfoca principalmente as vivências – de negros, mestiços e brancos – decorrentes do racismo presente na sociedade brasileira, além das relações afetivas e sexuais contemporâneas. Tem inúmeros livros publicados, dentre eles, A pelada peluda no Largo da Bola (novela juvenil, 1988), Negros em contos (1996), Sanga (poemas, 2002) e Negroesia, (poemas, 2007), Dois nós na noite e outras peças (teatro, 2009) e Literatura negro-brasileira (ensaio, 2010).

Eliane Marques (1970), gaúcha, poeta e tradutora. Publicou os livros e se alguém o pano (2015), Relicário (2009) e em várias antologias. É editora da revista de poesia Ovo da Ema e coordenadora da Escola de Poesia. Organizou os livros No meio da meia-lua, primeiros versos (2013), do coletivo “Africanamente Escola de Capoeira Angola”; Estamos Quites (2015), de Jorge Fróes, e a revista de poesia Não é o Bicho (2012), resultante do projeto “Poetas do Futuro”. Coordenou, junto com outros poetas, o AEDO – Arte e Expressão da Oralidade – Festival de Poesia, bem como as várias edições do Porto Poesia. É mestre em Direito Público e Auditora Pública Externa do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.
                                          
Esmeralda Ribeiro, nascida em São Paulo, é escritora e jornalista. Faz parte da Geração Quilombhoje desde 1982, atuando em movimentos de combate ao racismo e na construção de uma literatura negra – com incentivo à participação da mulher – , a partir do resgaste da memória e das tradições africanas e afro-brasileiras. Publicou Malungos & Milongas, contos, em 1988. Também tem poemas em diversas antologias no Brasil e no exterior. Desde 1999 edita, com Marcio Barbosa, os Cadernos Negros, dentre outras publicações. Site: www.quilombhoje.com.br

Guellwaar Adún (1968), nascido em Duque de Caxias - RJ, de família baiana, vive em Salvador há 30 anos. É poeta, editor da Editora Ogum´s, educador e compositor, tendo ganhado três vezes o Festival de Música Negra do Ilê Aiyê. Possui trabalhos publicados nos Cadernos Negros, mas podemos encontrar suas produções disponíveis no portal Ogum’s Toques Negros, do qual é idealizador e editor. Em 2016 publicou Desinteiro, livro de estreia.

Lívia Natália (1979), baiana, é poeta e professora. Mestre e doutora em Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura pela UFBA, onde também leciona Teoria da Literatura. Seu primeiro livro Água Negra, de 2011, recebeu o “Prêmio Banco Capital Cultura e Arte-Poesia”. Em 2015 publicou o volume de poemas Correntezas e outros estudos marinhos.

Meimei Bastos (1991), nascida em Ceilândia, morou em Santa Maria e aos nove anos mudou-se com seus pais para Samambaia, onde reside até hoje. Estudante de Artes Cênicas da Universidade de Brasília, atriz, arte educadora, slammer e poetisa. Ganhou destaque quando participou, e venceu, o primeiro “Slam das Minas”, realizado no Espaço Cultural Mapati, em Brasília, em junho de 2015. No mesmo ano, participou como única representante feminina do DF do SLAM BR, campeonato de poesias nacional que acontece em São Paulo. Em 2015, lançou o livro Mulher quebrada, que reúne poesias de mulheres da periferia.

Mel Adún (1978), residente em Salvador, é escritora, pesquisadora, membro e assessora de imprensa do Coletivo Ogum’s Toques Negros. Também é colaboradora em vários números de Cadernos Negros. Iniciou sua carreira literária em 2007, realizando diversos escritos (romances, contos e poesias). Seus textos trazem uma forte presença do lugar feminino e, especialmente, do feminino negro. Em 2015, publicou o livro infantil A lua cheia de vento.

Miriam Alves (1952) é poeta, dramaturga e prosadora, nascida em São Paulo. Publicou os livros de poemas Momentos de busca (1983) e Estrelas nos dedos (1985), a peça Terramara (1988), em coautoria com Arnaldo Xavier e Cuti, os contos de Mulher mat(r)iz (2011), o conjunto de ensaios BrasilAfro autorrevelado (2010) e o romance Bará (2015), dentre outros. Integrou o movimento Quilombhoje-Literatura de 1980 a 1989. Nos Estados Unidos, participou de debates sobre a literatura afro-brasileira e feminina nas Universidades do Texas, Tennessee e Illinois. Publica poemas nos Cadernos Negros desde 1982 e foi traduzida em várias antologias, como Black Notebooks.

Ricardo Aleixo (1960), nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, é poeta, músico e artista visual, atuando, assim, em diversas áreas, sobretudo, nas poéticas experimentais da voz. Teve sua estreia na poesia em 1992 com a obra Festim e desde então publicou vários livros. O mais recente é Impossível como nunca ter tido um rosto, de 2015. Soma-se, ainda, seu trabalho de agitador cultural que leva a poesia à integração com outras formas de arte como o teatro, a música e a dança. É colunista da revista eletrônica Pessoa e do programa Almanaque Brasil, da Rádio Inconfidência-FM.



sexta-feira, 27 de maio de 2016

5ª Edição CHAI com Letras - Embaixada da ìndia em Brasília



5ª Edição do Chá com Letras (Tee with letters)

5ª Edição do Chá com Letras
A 5ª Edição do Chá com Letras será realizada na Embaixada da Índia, em Brasília, nesta sexta-feira, dia 27 de maio de 2016, às 18 horas. O evento tem como objetivo a integração entre Escritores e Poetas do Brasil e da Índia. É uma iniciativa proposta pelo poeta e diplomata Sr. Abhay Kumar, Vice-chefe da Missão. E conta com a condução do poeta brasileiro Marcos Freitas.


ANGÉLICA TORRES LIMA 
  
Angélica Torres Lima nasceu em Ipameri (GO), em 1952. Cursou Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília (UnB) e Direção e Cenografia em Artes Cênicas, na Fefieg (atual Unirio). Formou-se em Comunicação pela UnB e especializou-se em edição de livros e periódicos pela Universidade de Wisconsin (EUA). Trabalhou em diversos jornais, geralmente em editorias de cultura. Publicou Sindicato de Estudantes (1986), pelo qual recebeu o Prêmio Mário Quintana de Poesia, do Sindicato dos Escritores de Brasília, e Solares (poesias, 1988), com o grupo Bric a Brac. É autora do texto de Koikwa, Um Buraco no Céu (Editora UnB, 1999). Autora dos livros de poesia Paleolírica (Brasília: Alô Comunicação, 1999) e O Poema quer ser Útil (Editora LGE,2006).
Fortuna crítica
“Angélica Torres Lima estabelece sua forma elíptica, fabricando, no momento mágico da criação, a interação exata entre o dito e o feito. Essência e existência resultam instantâneas na fulguração luminosa do poema”.
Reynaldo Jardim, sobre Paleolírica.
“Anoiteceu é um poema que T.S. Eliot assinaria. Girassol é magnífico. Admirável em sua contenção, em sua essencialidade... Madrugada de agosto é esplêndido! Uma obra-prima! Lembra o imortal poema da grande poeta Safo, de Mitilene. Ei-lo: ‘A lua declina, as Plêiades no ocaso; a noite vai a meio; o tempo no seu fluxo, e eu, em meu leito, sozinha’”. Oswaldino Marques, sobre Paleolírica.
 “O que compõe neste momento minha totalidade – entidade e cavalo – é a sensação nítida do prazer de não ter morrido e, de repente, ser eleito para estar nesta contra-capa por esta poeta que me viu vindo por aí, enquanto construía (construía?) fazia (?) e vivia (!) esta poesia de altíssima qualidade”. Ziraldo Alves Pinto, sobre Sindicato de Estudantes.
“Seus poemas falam por si, têm luz própria, atravessarão os séculos e daqui a 145 anos, um menino, numa tarde de domingo, pegará o livro e será feliz por tê-lo lido, num dia perdido no tempo”. Nicolas Behr, sobre Solares.
Você não sabe, Angélica, mas quando cheguei ao Rio, fui fazer uma conferência, de novo sobre a (in)utilidade da poesia e, de repente, de memória, falei um poeminha do seu livro, de imenso e lúdico significado: ‘Tomara que caia/ um haicai / na tua saia’. É isso. Poesia é o que fica, é essa flor de palavras presa em nossa vida para sempre”. AffonsoRomano de Sant’Anna, sobre O Poema Quer Ser Útil. 

MENEZES Y MORAIS
Menezes y Morais é o pseudônimo de José Menezes de Morais, jornalista e professor. Nasceu e viveu a infância em Altos, Piauí. Está em Brasília desde 1980. Sua estreia literária foi em 1975 com Laranja partida ao meio. É um promotor cultural, liderando o Coletivo de Poetas, movimento criado em 1992 que leva amantes da poesia e da música para encontros em bares da cidade. 
Menezes tem 12 livros publicados nos gêneros poesia, conto, romance, teatro, ensaio entre outros. A Íris do Olho da Noite (editora Theasurus, romance), Por favor, diriga-se a outro guichê (teatro em um ato), O suicídio da mãe terra (contos), O rock da massa falida (poeisa) e A balada do ser e do tempo (poeisa).
Tem poemas publicados em dezenas de antologias, entre as quais Poetas Brasileiros (Sul Americana editores, edição bilíngue, português/espanhol); Espejos de la Palabra (Bianchi editores, edição bilíngue, português/espanhol), Todas as Gerações – o conto brasiliense contemporâneo (LGE editora), Psiu Poético 25 e Baião de Todos (editora corisco).
O livro A Luta é de Todos – História do controle dos gastos públicos no Brasil (Unacom), em coautoria com Terezinha Pantoja. Fundou o Coletivo de Poetas, em 1990, movimento pioneiro na realização de saraus no Distrito Federal, do qual já organizou seis coletâneas, entre elas Poemas; Mais Uns; e Fincapé.
Um dos seis escritores brasileiros convidados pelo governo da Alemanha para participar da Feira Internacional do Livro de Frankfurt (1995). Exerceu o cargo de vice-presidente e de presidente do Sindicato dos Escritores do DF.
A maioria de sua produção é ainda inédita, incluindo romance, teatro, novela, ensaio histórico e poesia. Como jornalista atuou, entre outros, no Jornal do Brasil, Jornal de Brasilia, Correio Braziliense, O Globo, Visão, etc.
MÁRCIO BOMFIM
Marcio Bomfim é uma presença constante no cenário artístico de Brasília desde os anos 90. Ele já atuou como compositor e intérprete nos principais palcos e projetos de Brasília, outras cidades do Brasil e se apresentou em festival no México com o espetáculo Somos una Misma Historia.
Compôs trilhas para teatro como Dias Felizes e Bela Ciao de Mangueira Diniz, Moby Dick de Humberto Pedrancini, o Boi Amalarelim de Murilo Eckhardt e chegou a receber o prêmio de melhor trilha pelo trabalho em A História do Balão Vermelho do grupo Celeiro das Antas.
Marcio foi contemplado com o Prêmio Renato Russo de 1997 com a canção Todos os Tempos. Participou também dos projetos Temporadas Populares (1998) e Classe Arte (1998) e Arte Por Toda a Parte (1999) e Arte na Quadra (1999), promovidos pelo Governo do Distrito Federal.
Em 2000 foi escolhido como cantor destaque do ano pelo Correio Braziliense.
Foi o responsável pelo toque cultural de inúmeras Sessões Solenes da Câmara Legislativa, incluindo a concessão do Título de Cidadão Honorário de Brasília ao ex-presidente Lula, Carlos Mariguela, Jorge Amado, desvelamento do busto de Salvador Allende, dia Internacional da Mulher (2000 e 2001), entre outros.
A partir dos anos 2000, Marcio se concentra em duas frentes principais no trabalho de intérprete, a parceria com Rodrigo Vivar e Jorge Macarrão, com quem forma o trio Nosotros del Mundo, voltado para a música latino-americana e um trabalho com banda que lhe deu oportunidade de desenvolver seus poderes vocais e aprimorar as técnicas de guitarrista de rock.
Nos últimos anos vem apresentando seu trabalho de pop-rock em lugares como o Gabrielas Bar (Guará), Nosso Mar (Asa Norte), Feitiço Mineiro, Bar Devassa (Águas Claras), Bar do Ferreira e é presença constante no Restaurante chileno de seu amigo Rodrigo Vivar.
Como parte dos eventos em comemoração ao 53º Aniversário de Brasília em 2013, Marcio esteve ao lado do ator Adeilton Lima do Sarau Plural – Semana de Poesia na Rodoviária.
Marcio desfia sua técnica de guitarrista competente e vocalista privilegiado num repertório eclético que passeia pelas décadas de 1970 a 1990, com ênfase nos anos 80. Beatles, Pink Floyd, Stepenwolf, Led Zeppelin, além dos brasileiros, Paralamas, Titãs e Lulu Santos, entre outros, são apresentados, ora em versões fiéis aos originais, ora em releituras muito pessoais e cheias de energia.

ADEILTON LIMA
Graduado em Letras pela Universidade de Brasília – 1998. Mestre em Teoria Literária pela Universidade de Brasília – 2005/2007. Professor da Secretaria de Educação do DF – 1999 – 2003. Professor substituto na Faculdade de Comunicação (DAP) – UnB – 2007/2009.
Cinema
Venceslaw e a Árvore do Gramofone (2008) Curta: 35mm Direção: Adalberto Müller
Um Certo Esquecimento (2007) Curta: 35mm Direção: André Carvalheira
Os Dois Filhos de Francisco (2005) Longa: 35mm Direção: Breno Silveira
A Lente e a Janela(2005) Curta: 35mm Direção: Marcius Barbieri 
Pra Onde (2002) Curta: 16mm Direção: Aurélio Aragão
Prêmios da Câmara Legislativa de Brasília e Menção Honrosa do Júri Oficial do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
A Dança da Espera (1999) Curta: 16mm Direção: André Nascimento
Prêmio de melhor fotografia no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Teatro
A Conferência (2006/2007/2008) Texto e interpretação: Adeilton Lima Direção: Cláudio Chinaski
Prêmio Myriam Muniz de teatro (FUNARTE)
Pequenas Tragédias (2004) Texto: Avelino Alves Direção: Adeilton Lima 
Ary Barroso, Cem Anos(2003) Show musical em homenagem ao Centenário de Ary Barroso
Eros(2003) Poemas sobre o amor (vários autores) Direção e interpretação: Adeilton Lima e Luis Orione (Lula)
Um Artista da Forme (2002) Texto Original: Franz Kafka / Performance/instalação 
A Arte de Ler – Raízes da Voz (1999-2003) Recital Poético (vários autores) Direção e Interpretação: Adeilton Lima 
Diário de um Louco (1997 – 2003 – 2008 – 2011) Texto original: Nicolai Gogol
Adaptação: Rubem Rocha Filho  Interpretação: Adeilton Lima (monólogo)  Direção: Cesário Augusto 
O Poeta Vivo: Quintanares (1996 – 1999) Textos: Mário Quintana   Direção e Interpretação: Adeilton Lima (monólogo)
 Moby Dick  (1993) Texto: Herman Melville Interpretação: Grupo Celeiro das Antas  Direção: Humberto Pedrancini
A Raiz do Grito (1993) Texto: Alcione Araújo Intepretação: Adeilton Lima e Alice Stèphanie    Direção: José Delvinei
 Para Acabar com o Julgamento de Deus (1992-1994) Texto: Antonin Artaud   Direção e Interpretação: Adeilton Lima
Hoje sou um, amanhã outro (1992)  Texto: Qorpo Santo  Interpretação: Grupo Retalhos Direção: Romildo Moreira
 Tabacaria (1991)  Texto: Fernando Pessoa Interpretação: Adeilton Lima (monólogo) Direção: Heron Santiago
 As fábulas (1988)  Textos: Esopo, La Fontaine, Irmãos Grimm, Interpretação: Grupo Ar Cênico   Direção: Heron Santiago
Cá entre nós (1988)  Interpretação: Grupo Ar Cênico  Direção: Heron Santiago
 Cães Ataquem (1988) Textos: criação coletiva  Interpretação: Grupo Ar Cênico  Direção: Heron Santiago
O projeto Cardápio Literário e ocupa Brasília foi iniciado em 2002, quando o poeta Adeilton Lima lançou seu CD de poesias intitulado Raízes da voz. A ideia veio após a boa experiência vivida na participação de saraus nos anos 1990 como o Conversa com Verso, coordenado pelo músico Marcio Bomfim, no Ki Filé, do saudoso Cavalcante, na quadra 405 Norte. Na época, o repertório de textos memorizados de grandes poetas já era vasto. Logo, a bagagem foi aproveitada para sair na noite e colocar o novo CD para circular na noite brasiliense. Integrante da tradicional geração de poetas brasilienses, o artista pretende incentivar a produção local e promover uma troca com o público da cidade, além de expandir o alcance do próprio trabalho.

O poeta conta que a recepção do público era sempre uma incógnita e entre novidades e contratempos, muitas amizades foram feitas. “A poesia é essa porta aberta para o inusitado que alia o imaginário e a realidade”, afirma o autor. As formas de abordar os espectadores surpresos são sempre diversas. “Primeiro, sinto a energia do lugar, pode ser boteco, café, bar, escola, teatro etc com ou sem um itinerário pré-definido. Posso oferecer o cardápio para que a pessoa escolha o poema que quer ouvir ou optar por uma intervenção, algo de surpresa”, conta. As duas formas costumam funcionar bem, tendo sempre em mente o respeito pelo espaço do público presente. Adeilton lembra que é necessário sempre tatear com muito cuidado, pedir licença e agradecer com gentiliza. “Quando a porta é aberta, a poesia celebra”.

MAURÍCIO ANDRÉS 
Maurício Andrés Ribeiro. Arquiteto e Ecologista. Autor dos livros Ecologizar (4ª edição- trilogia, Editora Universa, 2009), Tesouros da Índia e Meio Ambiente & Evolução humana; e “Ecologizando a cidade e o planeta” (Editora C/Arte, 2008). Foi Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil- MG. Foi Secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte, Presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, Diretor executivo do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente e de dezenas de conselhos na área de meio ambiente. Participa de movimentos pela paz e o federalismo mundial. Ex-Vice presidente da Fundação Cidade da Paz, Brasília. Professor dos cursos de Gestão Ambiental da FUMEC-BH; de Gestão Ambiental Urbana da Universidade Católica de Brasília e da Formação Holística de Base - Cultura ambiental e cultura da paz, na UNIPAZ- RJ. Secretário Geral Adjunto, da Agência Nacional de Águas – ANA.

SERVIÇO:
5ª Edição do Chá com Letras (Tee with letters)

Embaixada da Índia no Brasil – Brasília – DF

Dia 27 de maio de 2016

Horário: 18 horas.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

SARAU TRIBO DAS ARTES

Olá Tribalistas é com grande satisfação que divulgamos a programação do nosso Sarau de maio.
Novo espaço, nova estrutura e a mesma garra de sempre.
Acompanhe o evento no facebook e saiba dos todos detalhes.

 
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